segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estudo: mel pode destruir bactéria resistente a antibióticos(Postado por Danuza Peixoto)


 

Em pesquisa, o produto foi usado e se mostrou eficaz na destruição da bactéria em pouco tempo. Foto: Getty Images Em pesquisa, o produto foi usado e se mostrou eficaz na destruição da bactéria em pouco tempo
Foto: Getty Images

    Pesquisadores da universidade de Waikato, na Nova Zelândia, descobriram que o mel puro usado contra a bactéria estafilococo áureo resistente à meticilina - que não é atingida por antibióticos - pode exterminar o organismo em pouco tempo. As informações são do Daily Mail.
    O estafilococo entra no corpo por meio da pele, geralmente, os anticorpos conseguem destruir a bactéria. Mas, quando existem feridas ou cortes cutâneos, a cura fica mais difícil, a bactéria pode se desenvolver e provocar o óbito. Na pesquisa, com o uso do mel puro, a bactéria se tornou estéril e as cicatrizes foram minimizadas.
    O mel vendido hoje nos supermercados atualmente é apenas um xarope de açúcar, sem o valor nutricional original e sem o poder de combate às bactérias. Para colher os benefícios naturais do alimento, é preciso avaliar o produto que se compra.
    O mel muito claro, por exemplo, sofre ultrafiltração e pasteurização, para garantir que ele continue líquido em qualquer temperatura. Os processos tiram muitos dos compostos que fazem do alimento nutritivo e benéfico à saúde.
    A palavra "orgânico" no rótulo não garante que o mel seja puro. O ideal é procurar os produtos mais escuros e com um resíduo branco de pólen na parte superior. O anel branco de pólen contém vitaminas do complexo B, vitaminas C, D e E, bem como minerais e 31 antioxidantes.
    O mel varia de cor por causa das flores em que as abelhas obtiveram o néctar, pólen e resina. Quanto mais escuro for o mel, maior o nível de antioxidantes contidos nele. O mel puro é rico em polifenóis - antioxidante que tem sido associado à redução do risco de câncer, diminuição do colesterol e combate à doença cardíaca.
    O mel não filtrado também contém uma poderosa substância chamada própolis, feita a partir da resina que escorre das árvores. As abelhas misturam esta resina com a saliva para criar um composto antibacteriano, antifúngico e antiviral. Ao consumir o produto ele tem o efeito citado no organismo.
    A universidade de Lund, na Suécia, descobriu que o mel contém lactobacilos primas e bifidobactérias, que impedem problemas de estômago. Comer mel puro diariamente pode ser eficaz no tratamento e prevenção de úlceras gástricas, pois o produto combate a bactéria Helicobacter pylori, que desencadeia a úlcera.
    O mel puro pode se cristalizar ao longo do tempo, mas isso não significa podridão. Basta colocar o recipiente em uma vasilha com água quente por 15 minutos para torná-lo líquido

    domingo, 20 de novembro de 2011


    Efeito protetor do vinho no coração

    A aterosclerose é uma doença inflamatória, cujo primeiro estágio é a disfunção endotelial.

    Os principais fatores desencadeantes da disfunção endotelial são:

    LDL elevado, radicais livres formados pelo tabagismo, diabete melito, hipertensão arterial, alterações genéticas, homocisteína elevada e infecções por Chlamydia pneumoniae e herpes virus.

    As células endoteliais lesadas aumentam a permeabilidade às lipoproteínas e expressam em sua superfície moléculas de adesão, que ao atrair os monócitos, permite a adesão destes ao endotélio.

    Os monócitos ao penetrarem no tecido subendotelial adquirem características específicas de macrófagos, sendo capazes de fagocitar as LDL e LDL oxidadas, originando as células espumosas. 

    Os macrófagos, transformados em células espumosas, quando ativados induzem a liberação de citocinas, tais como: interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral (TNF-a ), citocinas e fatores de crescimento derivados das plaquetas (PDGF), que podem ter impacto importante no desenvolvimento da aterosclerose, por estimular a atividade fibroproliferativa.

    O consumo moderado de vinho tinto está associado com redução da mortalidade e das hospitalizações por Doença Arterial Coronária (DAC).

    Em relação ao perfil lipídico, o álcool apresenta dois efeitos bem estabelecidos:

    (1) aumenta o HDL colesterol, por causa do aumento de suas sub-frações HDL2, HDL3 e das apolipoproteínas A-1 e apo A-2; (2) eleva os níveis de triglicérides, devendo ser evitado em portadores de diabete melito e de hipertrigliceridemia. A ingesta moderada de álcool (uma a duas doses) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL colesterol, semelhante à encontrada com a prática de exercícios.

    No sistema de coagulação, o álcool atua inibindo a agregação plaquetária, elevando o ativador de plasminogênio e reduzindo as concentrações de fibrinogênio.

    A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto na aterosclerose são atribuídos aos flavanóides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-agregante plaquetária.

    Duffy at al mostraram que o consumo moderado de flavanóides reverte à disfunção endotelial em pacientes portadores de DAC (Circulation 2001; 104:151).

    A proposta do efeito protetor do vinho tinto deve ser bem considerada, mas não devemos esquecer dos seus efeitos adversos: alcoolismo, distúrbios de comportamento, síndrome fetal alcoólica, acidente vascular cerebral hemorrágico, hipertensão arterial, arritmia, miocardiopatia e morte súbita.

    Estudos têm mostrado que o consumo de álcool superior a 20 gramas por dia é responsável pelo aumento na incidência de hipertensão arterial; sendo a hipertensão arterial é uma das patologias cardiovasculares mais freqüente na população em geral e um dos fatores de risco para aterosclerose o uso do vinho neste grupo deve ser avaliado mais criteriosamente.

    No Instituto do Coração (InCor-HC/FMUSP) o Prof. Dr. Protásio Lemos da Luz coordena e orienta profissionais que estudam o efeito protetor do vinho e do suco de uva na aterosclerose.

     Esses investigadores observaram que tanto vinho tinto quanto suco de uva protegem contra a formação de placas ateroscleróticas em coelhos.

    Em pacientes com níveis elevados de colesterol no sangue, vinho e suco de uva têm efeito vasodilatador.

    segunda-feira, 7 de novembro de 2011

    Quinua - o alimento do momento

    O que é Quinua?

    Quinua é uma planta da família do espinafre, originária da região dos Andes, utilizada pelos Incas antes da chegada dos colonizadores. A quinua tem alto valor nutritivo, sendo rica em aminoácidos e carboidratos, além de conter fibras, sais minerais (cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco, cobre e manganês) e vitaminas (B1, B2, B3, E). Além disso, a quinua contém ácidos graxos ômega 3, benéficos para o coração.

    Quinua pela nutricionista Roseli Rossi


    A saúde está no prato que come! Essa frase define a necessidade que o corpo humano tem em consumir alimentos para auxiliar no desenvolvimento e manutenção de todas as células do organismo, a falta de um nutriente pode comprometer a vitalidade. Hoje, um alimento completo e muito festejado pelos nutricionistas, é o grão de quinua.

    Fonte de proteína, carboidrato de baixo índice glicêmico, gordura saudável, vitaminas, minerais e aminoácidos, a quinua contêm todos os nutrientes essenciais. O grão tem uma ficha nutricional que serve de aliada a saúde. "A quinua é rica em ômega 3 e 6, gorduras do bem que impedem a deposição de gorduras maléficas nas artérias, ou seja, reduz o colesterol ruim (LDL)", alerta a nutricionista Roseli Rossi.

    Outra característica importante é que cada grão tem 20 aminoácidos diferentes e entre eles a lisina, aminoácido que ajuda a fortalecer a imunidade e a melhorar a capacidade da memória. Já as proteínas, também contidas no cereal, podem auxiliar na elasticidade das fibras musculares e na recuperação de tecidos e células.

     "Os atletas encontram um valor protéico na quinua que pode ajudar na recuperação dos músculos.
    As mulheres também podem ser beneficiadas, pois o grão contém fitoestrógenos (hormônios vegetais) que amenizam os sintomas desagradáveis do período pré-menstrual e menopausa", comenta a nutricionista Roseli.