segunda-feira, 14 de abril de 2008

Líquidos às refeições

De: jorge grillo
Para:
Data: 13/04/08 20:34
Assunto: Líquidos às refeições

> ATENÇÃO!!
>>
> >> LÍQUIDO ÀS REFEIÇÕES
>>
> Uma curiosidade oriental é o motivo da xícara de chá não terem alçanaquela
> região do mundo: se você consegue segurar com as mãos, é porquea temperatura
> do chá está apropriada para consumo. Se queimar as mãos e não conseguir
> segurar, é porque pode fazer mal... Isso deve ser assim mesmo, pois
> normalmente, em termos de saúde, os chineses sabem das coisas. Os chineses e
> os japoneses bebem chá quente (de preferência, chá verde) durante as
> refeições, nunca água gelada ou bebidas geladas. Líquidos gelados durante e
> após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos,
> retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos
> pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o
> intestino e endurecendo *as gorduras, que permanecerão por mais tempo no
> intestino. Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de uma
> refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas
> mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.
>
>> *Deveríamos adotar este hábito! Um cardiologista informou-me que, se cada
> pessoa que receber este e-mail enviá-lo para 10 pessoas, pode ter a certeza
> de que salvará pelo menos uma vida.
>
> Eu já fiz a minha parte!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Velhos vilões ou novos mocinhos?

A última palavra da ciência sobre o ovo, a gordura, o sal, o açúcar, a carne vermelha, o café e o chocolate

Cristina Nabuco | Ilustração Andrés Sandoval

imagem de ovo com curativoNuma crônica publicada em 1997, o escritor João Ubaldo Ribeiro desabafou, com seu tom irônico e impagável: “Não agüento mais de culpa, acusado de suicidar-me a cada instante”. O texto falava sobre alimentos que lhe rendiam prazeres, mas que estavam condenados, como a manteiga: “Deve ser incluída nas listas de drogas proibidas, juntamente com cocaína e heroína”. Sobre o café: “Causa males recentemente descobertos por um laboratório de Glasgow ou Amsterdã ou Jacarta, que poderão deixar o freguês abestalhado, tarado, astênico ou hiperexcitável a ponto de matar a família e ir ao cinema”. Referia-se à carne: “É caso de se embuçar para ir a uma churrascaria”. Para o ovo reservava um suspiro de adeus: “E uma omeletezinha? E ovos estrelados, daqueles reluzentes como o sol, que a gente encarava com requintes de esfregadinhas de pão na gema? Com presunto? Com bacon? Livrai-nos, Senhor, de todas essas pragas infernais”.

O tempo passou e as gostosuras citadas pelo escritor baiano saíram da lista negra e reconquistaram lugar à mesa. A tônica da nutrição, agora, é desaconselhar cortes radicais. “Não existe alimento vilão, mas consumo vilão”, diz o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, chefe de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Com bom senso, esses prazeres podem, sim, compor os melhores cardápios.