sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Veja dicas de receitas saudáveis para comer bem e não engordar na ceia (Postado por Lucas Pinheiro)

 É difícil contar calorias nas ceias de fim de ano, mas você também não precisa ganhar uns quilinhos de presente. Para ajudá-lo a comer melhor nas festas de Natal e Ano Novo, o G1 reuniu sugestões de vários chefs de cozinha, que dão dicas de pratos saudáveis e saborosos.

Abaixo, você confere os ingredientes e o modo de fazer de três tipos de saladas, duas entradas, quatro pratos quentes e uma sobremesa. São receitas simples, fáceis e baratas. Bom apetite!

Saladas

 Púrpura radiccio*

Ingredientes
4 porções de radiccio (alface vermelha. Pode ser alface roxa ou escarola)
3 beterrabas cortadas em gomos
2 cebolas roxas em gomos
12 aspargos roxos (pode ser vagem)
5 colheres de azeite de oliva extra-virgem
4 colheres de aceto balsâmico ou limão
Sal e pimenta-do-reino (moída na hora) a gosto

Modo de preparo
Pré-cozinhe as beterrabas em água até que fiquem al dente. Grelhe as beterrabas e a cebola e regue com azeite. Cozinhe os aspargos em água fervente por 1 minuto. Escorra e mergulhe-os em água gelada para dar um choque térmico. Tempere-os com azeite e sal. Em uma travessa, disponha o radiccio, os aspagos, as beterrabas e a cebola. Regue com azeite e com o aceto balsâmico. Rende quatro porções.

* Receita da chef Letícia Massula, da Cozinha da Matilde, em SP

 Amarelo kinkan*

Ingredientes
2 mangas cortadas em fatias finas
2 laranjas cortadas em gomos
Suco de 2 laranjas
12 physalis (fruta de origem colombiana) partidas ao meio e 12 kinkans cortadas em gomos (se preferir, troque-as por 3 pêssegos, 3 nectarinas, 3 cajus e 3 bolinhas de melão amarelo partidos em gomos)

Modo de preparo
Disponha as frutas em uma travessa de forma harmoniosa e regue com o suco de laranja. Rende quatro porções.

2 mangas cortadas em fatias finas; 2 laranjas cortadas em gomos + suco das laranjas; 12 phisalis partidas ao meio; 12 kinkans partidas em gomos; 4 flores de capuchinha.

* Receita da chef Letícia Massula, da Cozinha da Matilde

 Salada provocante*

Ingredientes
12 ovos de codorna
1 cebola grande em cubinhos
1 tomate grande em cubinhos sem sementes
1 radiccio
2 colheres de chá de salsa picada bem fininhas
Pimenta calabresa a gosto
Sal a gosto
5 colheres de chá de vinagre
8 colheres de chá de azeite de oliva extra-virgem

Modo de preparo
Coloque os ovos para cozinhar. Enquanto isso, faça um vinagrete com tomate, cebola, sal, azeite e pimenta a gosto. Com os ovos já cozidos, retire tire as cascas e corte-os ao meio. Em seguida, misture-os, ainda mornos, ao vinagrete e reserve por 30 minutos. Depois, tire as folhas do radiccio e, em dois pratos, forme uma espécie de concha. Com as folhas já lavadas e secas, adicione os ovos e o vinagrete. Rende quatro porções.

* Receita do chef Igor Blinstrub, do bufê Citron Gastronomia, em SP

Entradas

 Miniquiche de salmão defumado e espinafre*

Ingredientes

Massa
3 xícaras de chá de farinha de trigo
0,25 g de margarina
3 gemas
½ colher de chá de sal
½ copo de água gelada

Recheio
5 ovos
20 ml de creme de leite fresco
35 g de espinafre fresco
20 g de salmão defumado cortado em cubinhos
15 g de queijo gruyére ralado
4 colheres de sopa de manteiga
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Forminhas individuais de 7 cm de diâmetro

Modo de preparo

Massa
Coloque a farinha em uma bancada, abra um buraco no centro e coloque a margarina, o sal e as gemas. Vá misturando com as pontas dos dedos, trazendo a farinha da borda para o centro. Acrescente aos poucos a água gelada, vá misturando até desgrudar das mãos e formar uma bola macia. Cubra com papel-filme e deixe na geladeira por 30 minutos. Em seguida, forre as forminhas.

Recheio
Lave o espinafre e refogue-o na manteiga, deixe esfriar e corte grosseiramente. Em uma tigela, misture os ovos, o creme de leite e o queijo gruyére ralado. Junte o espinafre picado e tempere com sal e pimenta-do-reino.

Montagem
Distribua o salmão defumado cortado em cubinhos sobre as forminhas individuais forradas com a massa e, por cima, ponha a mistura de creme e espinafre. Leve ao forno a 170° C por cerca de 40 minutos, até dourar. Rende 20 porções.

* Receita do chef Igor Blinstrub, do bufê Citron Gastronomia

 Pan con tomate*

Ingredientes
8 fatias de pão cortadas na espessura de um dedo (pode ser pão francês, italiano ou português)
4 tomates maduros (do tipo momotaro, débora ou italiano)
Azeite de oliva extra-virgem
Sal ou flor de sal a gosto

Modo de preparo
Aqueça uma frigideira antiaderente e doure as fatias de pão (sem nada). Corte os tomates ao meio e esfregue cada metade em uma fatia de pão, de maneira que a polpa se solte e "suje" o pão. Regue com o azeite de oliva e salpique o sal ou a flor de sal. Rende quatro porções.

* Receita da chef Letícia Massula, da Cozinha da Matilde

Pratos quentes

 Peru com farofa de pão de milho e frutas*

Ingredientes
1 peru
2 garrafas de vinho branco seco
50 ml de azeite
200 g de manteiga sem sal
1 maço de salsa e cebolinha
Sal e pimenta-preta a gosto

Modo de preparo
Marine a ave, dentro da geladeira, por pelo menos oito horas em uma mistura de vinho, azeite, sal, pimenta-preta e meio maço de salsa e cebolinha picados bem fininhos. Bata a manteiga com sal, pimenta e o restante das ervas picadas. Reserve. Pré-aqueça o forno a 180° C. Retire o peru da marinada e seque-o bem. Aplique a manteiga entre a pele do peito e a carne. Recheie com a farofa. Coe o caldo da marinada e reserve. Asse o peru coberto com papel alumínio com as coxas amarradas e regue com o caldo reservado. Quando a ave estiver praticamente assada, retire o papel alumínio e suba a temperatura do forno para deixá-lo dourar mais rápido, sem deixar ressecar. Rende oito porções.

Farofa de pão de milho
2 pacotes de pão de milho (de forma)
100 g de manteiga
200 g de castanha de caju picada
200 g de uvas-passas brancas
1 maço de salsa picada
2 dentes de alho
1 cebola média

Modo de preparo
Retire a casca do pão e asse em forno médio até que fique torrado. Depois, processe gradualmente no liquidificador. Reserve. Em uma panela, adicione a manteiga e salteie rapidamente os ingredientes. Faça na seguinte ordem: alho, cebola, uvas passas e castanhas de caju. Aos poucos, adicione a farinha e a salsinha. Reserve para rechear a ave antes de ir para o forno.

Compota de frutas
350 g de frutas secas variadas
12 ameixas frescas
1 litro de água
250 g de açúcar

Modo de preparo
Faça uma calda rala com açúcar e água. Cozinhe as ameixas rapidamente. Em seguida, mergulhe-as em água fria para retirar a pele. Em fogo brando, reduza essa calda em 50%. Na sequência, cozinhe as frutas secas na calda. Ao final do cozimento, adicione as ameixas. Reserve para montar na travessa com o peru.

* Receita do chef Igor Blinstrub, do bufê Citron Gastronomia

 Bacalhau à lagareiro*

Ingredientes
250 g de bacalhau em posta
1 tomate
80 g de brócolis
1 batata cozida
½ cebola
30 g de alho
Azeitonas pretas a gosto

Modo de preparo
Passe o bacalhau na farinha de rosca e frite no azeite. Coloque o peixe em uma assadeira junto com o tomate aberto e leve ao forno médio (200° C) por 15 minutos. Nesse intervalo, refogue a cebola e o alho com o vinho branco. Para servir, coloque todos os ingredientes (brócolis, batata e azeitonas) dispostos em uma travessa. Rende uma porção.

* Receita do chef Paulo Pereira Ramos, do restaurante Espírito Santo, em SP

 Paella marinera*

Ingredientes
½ xícara de azeite
8 camarões médios ou grandes inteiros
200 g de camarões pequenos limpos
100 g de mexilhão sem concha ou meia concha
400 g de peixe (badejo, congrio ou pescada-cambucu) cortado em cubos
400 g de lula limpa cortada em anéis
2 dentes de alho picados
1 colher de chá de páprica doce
2  tomates médios batidos no liquidificador com pele e sementes
3 medidas (iguais à do arroz) de caldo de camarão ou peixe
400 g de arroz parboilizado
Colorante para paella
1 pimentão vermelho sem pele e sem sementes cortado em tiras
Sal a gosto

Modo de preparo
Na panela de paella, aqueça o azeite e doure os camarões médios ou grandes já temperados com sal por aproximadamente 2 minutos. Retire e reserve. No mesmo azeite, coloque o peixe e cozinhe por 2 minutos. Acrescente a lula e cozinhe por mais 1 minuto. Junte o alho e a páprica, mexendo sem parar. Rapidamente, adicione o tomate e mexa bem. Junte o caldo e deixe cozinhar por 10 minutos em fogo médio. Tempere com o sal e com o corante para paella. Coloque o arroz em forma de cruz, acrescente os camarões pequenos e o mexilhão, e cozinhe até que o caldo seque e o arroz esteja cozido. Deixe a paella descansar por 5 minutos coberta com papel alumínio. Se quiser, use camarões ou pimentões para decorar e sirva em seguida. Rende quatro porções.

*Receita dos chefs Mireia Vila Garcia e Mário Augusto Ott, do restaurante La Tasca, em SP

 Frango com chips de quiabo e angu de milho verde*

Ingredientes

4 sobrecoxas de frango caipira ou orgânico
5 colheres de sobremesa de manteiga sem sal
1 cebola
3 dentes de alho
½ garrafa de vinho branco seco
2 pimentas-de-bode (em cubos pequenos)
½ maço de salsinha
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo
Faça uma marinada com a cebola, o alho, o vinho, metade da salsinha e pimenta-do-reino a gosto (não coloque sal agora, só na hora de levar ao forno). Deixe as sobrecoxas na marinada por 2 horas. Misture a pimenta-de-bode com metade da salsinha, acrescente pimenta-do-reino e sal a gosto para fazer a crosta. Retire as sobrecoxas da marinada, seque-as com um papel-toalha e passe sal levemente na superfície de cada uma delas. Passe cada uma das sobrecoxas na crosta e disponha em um refratrário. Coloque uma colher de manteiga sobre cada pedaço de frango e uma colher diretamente no refratário. Tempere a marinada com sal e junte-a ao refratário, com o cuidado de não jogar diretamente sobre as sobrecoxas para não estragar a crosta. Cubra o refratário com papel-alumínio e leve para assar em forno pré-aquecido na temperatura alta por 25 minutos. Passado esse tempo, retire o papel-alumínio para que as sobrecoxas dourem. Enquanto a carne doura, transfira (com o auxílio de uma concha) praticamente toda a marinada para uma panela pequena e leve ao fogo baixo para que ela seja reduzida até obter um molho dourado. Reserve.

Chips de quiabo
12 quiabos cortados ao meio no sentido do comprimento

Modo de preparo
Disponha os quiabos com a polpa virada para baixo em uma frigideira antiaderente (sem óleo ou azeite) e leve-os ao fogo mínimo até que a polpa fique marrom escura, caramelizada. Reserve.

Angu de milho verde
8 espigas de milho verde
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 xícara de leite integral

Modo de preparo
Com uma faca, solte os grãos de milho da espiga, adicione o leite e triture-os com liquidificador ou mixer. Passe a mistura por uma peneira e então leve ao fogo com a manteiga, mexendo sempre até que fique na consistência de angu mole. Ajuste o sal e reserve.

Montagem
Em um prato, disponha o angu, ponha sobre ele as sobrecoxas e então os chips de quiabo. Regue com a redução da marinada. Sirva com uma saladinha de tomate e cebola temperada com limão e azeite, que têm a acidez perfeita para completar os sabores do prato. Rende quatro porções.

* Receita da chef Letícia Massula, da Cozinha da Matilde

Sobremesa

 Bolo Cosmopolitan*

Ingredientes

Massa
¾ de xícara de chá de manteiga
1 xícara de açúcar
2 ovos
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 copo de iogurte natural
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de bicabornato de sódio
¾ de xícara de amêndoas fatiadas
¾ de xícara de cranberries em passa (pode ser uva passa)

Recheio
2 peras cortadas em fatias finas
½ xícara de chá de amêndoas
½ xícara de chá de cranberries (ou uva passa)
½ xícara de chá de açúcar de laranja (para fazer, junte as raspas de ½ laranja a 1 xícara de açúcar)

Modo de preparo

Massa
Bata o açúcar com a manteiga até dissolver bastante o açúcar. Junte os ovos inteiros e bata até dobrar de volume. Acrescente o iogurte e depois a farinha, aos poucos. Bata bem, até a massa ficar aerada e leve. Acrescente as amêndoas e os cranberries ou passas. Por fim, misture o fermento e o bicabornato de sódio.

Montagem
Em uma forma untada, despeje metade da massa. Sobre ela, disponha uma camada de peras fatiadas, amêndoas, cranberries e então o açucar de laranja. Finalize com o restante da massa. Leve ao forno pré-aquecido na temperatura máxima até que o bolo cresça (aproximadamente 10 minutos). Abaixe a potência do forno – este é o momento de a massa cozinhar por dentro, por cerca de 20 minutos – e só então abra o forno e espete a massa com um palito longo para se certificar de que está assada (se o palito sair limpo, está bom). Se você quiser um bolo mais coradinho, deixe mais alguns minutos. Espere esfriar, desenforme e polvilhe com o açúcar de laranja.

* Receita da chef Letícia Massula, da Cozinha da Matilde

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Alzheimer e a alimentação

CARNOSINA E LONGEVIDADE

Quem diria UM PRODUTO DA CARNE é LOincontestavelmente um dos maiores aliados a uma VIDA MAIS LONGA e MAIS SAUDÁVEL.
A NATUREZA quando examinada sem preconceitos é mesmo EXUBERANTE


NOTA DO BLOG DO PAIM:

EXPRESSÃO ACIMA É O TRECHO FINAL DA MATÉRIA QUE VOCÉ VAI LER A SEGUIR:


Glicação: Um pulo para um envelhecimento sem saúde
 
RJosé Carlos Brasil Peixoto

Qualquer dieta rica em carboidrato – especialmente os refinados, incluindo sucos de frutas, têm uma enorme capacidade de acelerar o envelhecimento.
Parte desse processo é estimulada por um processo bioquímico chamado de GLICAÇÃO.
É um processo um tanto complexo, em que estão envolvidos moléculas de glicose e de proteína.
Uma reação química é estabelecida de forma que resultam moléculas deformadas e não funcionantes, que costumam se aglutinar.
Esse processo é muitas vezes comparado a uma “caramelização”, ou seja: o composto final não pode retornar a um estado anterior, e esse novo resultante compromete os tecidos que está formando, deixando-os mais rijos e espessos.
A pele envelhecida é um bom exemplo do tipo de aparência externa de um órgão afetado pela glicação.
Mas o CORAÇÃO, o CÉREBRO e os OLHOS, entre outros podem ser órgãos especialmente sensíveis a esse processo.
Esse dano irreparável afeta de forma imperiosa ao organismo sendo parte do processo degenerativo da aterosclerose, doença cardíaca, ALZHEIMER (e outras doenças degenerativas cerebrais, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica), todas as complicações da diabetes, CATARATA, e qualquer processo associado às limitações do envelhecimento.
De um modo geral o colágeno e outras proteínas de matriz tecidual estão sujeitas a essa reação de re-arranjo molecular, onde a resultante é um tecido com perturbações funcionais.
Em pessoas mais jovens a preocupação com a glicação é devido a sua obstinada relação com a obesidade e a diabete, sendo um dos mais expoentes limitadores da expectativa e da qualidade de vida nesses indivíduos. (Essa é a razão pelo qual é solicitado o exame hemoglobina glicada para o controle de pacientes diabéticos)
A glicação é um processo que não pode ser completamente evitado dentro dos organismos, mas é fundamental que se tome atitudes que habilite uma proteção a predominância desse tipo de reação química.
Nas sociedades ocidentais ou modernizadas uma forma de tornar mais vagarosa a glicação é a REDUÇÃO do consumo de todo e qualquer carboidrato, principalmente os refinados.
Isso é de certa forma um dos pilares que dá suporte a postura cada mais encorajada de restringir o consumo desse alimento, estranhamente colocado na base da pirâmide alimentar – como política de saúde pública, e de distribuição de alimentos.
Se a base alimentar é o AMIDO o convite a uma velhice precoce e enferma é garantida – por todos aqueles que estão associados à EXTRAVAGANTE IDEIA de que é natural tomar sucos de frutas, eventualmente no lugar da água para matar a sede.
Aliás, tem uma propaganda que diz: “Mate sua sede com o refrigerante X!!”.
Se algum crédulo entendesse que essa orientação, oriundas de propagandas de massa no rádio, TV ou em out-doors fosse honesta, possivelmente já estaria morto por doenças ligadas à falência pancreática.
Quem tem sede toma ÁGUA! Quem tem fome toma suco ou refrigerante ou um drinque qualquer.
Aliás, um aspecto curioso é que a FRUTOSE está intimamente associada ao metabolismo do colesterol e das gorduras.
Além é claro de elevar um pouco o ácido úrico... A natureza – de verdade – é um curioso desafio aos arautos da saúde... as pessoas por algum motivo não se apercebem de que pão ou massas não dão em árvores, muito menos doces e outros quitutes manufaturados...
Um nutriente natural é a única alternativa natural viável para tratar a glicação.
Trata-se de um aminoácido dipeptídeo de ocorrência farta nos músculos e cérebro: a CARNOSINA.
Esse AMINOÁCIDO se oferece como ALVO para a GLICAÇÃO para a glicose e poupa outras proteínas de sofrerem esse processo.
A CARNOSINA também se liga a outras proteínas já glicadas nos tecidos, tornando-as mais fáceis de serem submetidas ao metabolismo e eliminadas, habilitando as estruturas teciduais a se manterem jovens e flexíveis.
Dá para se afirmar que ao ter essa habilidade de prevenir a glicação e a formação dos malfadados AGEs (produtos finais de glicação, do inglês: Advanced Glycation End Products), a carnosina é dos mais poderosos produtos anti-aging (anti-envelhecimento) conhecidos na atualidade!
A CARNOSINA vai se reduzindo com o avançar da idade nos músculos e no cérebro, podendo chegar a menos de 40% de um indivíduo jovem após os 70 anos. Ao mesmo tempo em vai caindo a carnosina mais o corpo vai ficando vulnerável à reação química da glicação.

Nos anos recentes, pesquisas laboratoriais comprovaram que a CARNOSINA:
1) Protege os OLHOS da glicação, e pode ser usada como tratamento e prevenção de CATARATA e perda visual em idosos;
2) Protege os VASOS CEREBRAIS mais tênues de danos que podem levar a doenças como ALZHEIMER, além de efetivar proteção contra ação tóxica de certos minerais tóxicos, formando com eles produtos inativos ou até mesmo novas substâncias antioxidantes;
3) Tem ação relaxante e de dilatação nos vasos sanguíneos melhorando a oferta de sangue ao CORAÇÃO. Além disso, melhora a performance muscular cardíaca.
4) Previne o envelhecimento da PELE por inibir ocross-link (ligação transversal) do colágeno e preservando sua elasticidade. Tem ação favorável na cicatrização por promover divisão celular;
5) É um poderoso ANTIOXIDANTE por ser ativo contra um dos piores tipos de radicais livres, os radicais hidroxil; estabiliza a membrana celular e protege contra a ação dos radicais livres;
6) Pode prevenir os efeitos da nefropatia diabética;
7) Pode melhorar em grande medida a socialização e a comunicação de crianças autistas.
8) Pode bloquear a atividade da guanilato ciclase, enzima ligada a asma, enxaqueca e câncer;
9) Combate processos alérgicos.

Embora existam muitas substâncias naturais que podem ser usadas para tratar e prevenir o STRESS OXIDATIVO (formação de radicais livres) e a inflamação crônica, instâncias extremamente importantes para o envelhecimento, a glicação, um marcante e devastador aspecto dos processos degenerativos que vai se impondo com o passar dos anos, tem na CARNOSINA o mais importante AGENTE ANTAGONISTA, e possivelmente o ÚNICO viável, uma vez que além dela somente substâncias químicas artificiais farmacêuticas, ainda em fase de estudos, podem se contrapor à glicação.
A CARNOSINA é largamente disponível em dietas normais com oferta razoável de CARNE.
Dietas que incluem restrição de CARNE podem ser extremamente perniciosas aos níveis de CARNOSINA corporal, o que certamente pode favorecer à GLICAÇÃO, logo a um ENVELHECIMENTO pouco saudável, pois muitas vezes essas dietas restringem ou mesmo suprimem a entrada de carnosina ao organismo e ainda por cima o sobretaxam com prejudiciais produtos ricos em carboidratos. Excesso de carboidratos e falta de CARNOSINA é a pior equação alimentar que qualquer dieta, que se proponha a ser reconhecida como saudável, pode apresentar.

O rejuvenescimento é possível?

Um dos aspectos mais inexoráveis do processo do envelhecimento é o fato de que as células carregam em si mesmo uma espécie de CONTADOR de multiplicações possíveis.
Ou seja, as células filhas, ao se formarem de uma célula anterior carregam um número uma vez menor de potenciais novas multiplicações em relação à sua predecessora e assim sucessivamente. Isso seria uma programação geneticamente definida. Estudos com cultura celular demonstram esse fato de forma inequívoca.
Além disso, as células mais velhas perdem progressivamente a eficiência funcional.
Porém estudos científicos com culturas celulares mostraram outra incrível virtude da CARNOSINA: as células de tecidos colocados em ambiente rico em CARNOSINA parecem retomar sua capacidade jovial de reprodução e de funcionamento.
Células mais velhas PARECEM REJUVENESCER e viver três vezes mais do que as células em ambientes sem CARNOSINA. Esses estudos mostram ainda, que com a retirada das células que ficaram mais jovens, elas retornam à tendência anterior do processo de envelhecimento.
Os níveis de CARNOSINA MUSCULAR estão diretamente ligados à expectativa de vida das espécies.
Quanto maior esse nível, mais longa será a sobrevida.
Em ratos, a sobrevida é de cerca de 20%, fazendo com que esse animal atinja o máximo de sua capacidade de vida (15 meses) com aspecto mais jovem e com a BIOQUÍMICA CEREBRAL preservada!
Quem diria UM PRODUTO DA CARNE é incontestavelmente um dos maiores aliados a uma VIDA MAIS LONGA e MAIS SAUDÁVEL.
A NATUREZA quando examinada sem preconceitos é mesmo EXUBERANTE.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Manga (fruta)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



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Manga cortada

Mangas verdes
A manga é o fruto da mangueira (Mangifera indica L.), árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil, em Angola, em Moçambique e em outros países tropicais. O nome da fruta vem da palavra malayalam manga e foi popularizada na Europa pelos portugueses, que conheceram a fruta em Kerala (que conseguiram pelas trocas de temperos).
A manga é a fruta nacional da India, Filipinas e Paquistão. São encontradas menções a ela em canções do século IV em poemas escritos em sânscrito, por poetas como Kalidasa. Se acredita ter sido provada por Alexandre, o Grande (século 3 aC) e o peregrino chinês Hieun Tsang (7 º século dC). Mais tarde, no século 16, o imperador mogol, Akbar plantou 100.000 árvores de manga em Darbhanga, Bihar em um lugar agora conhecido como Lakhi Bagh.[1]

Índice

[esconder]

[editar] Descrição

A manga é uma fruta do tipo drupa, de coloração variada: amarelo, laranja e vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolação direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolação indireta. Normalmente, quando a fruta ainda não está madura, sua cor é verde, mas isso depende do cultivo. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma única semente grande no centro. As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural.
Acredita-se que a manga é a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. Foi introduzida na Califórnia (Santa Barbara) nos anos de 1880[2].
Uma manga fresca contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de vitaminas, minerais e antioxidantes, podendo conter vitamina A, B e C.
Graças à alta quantidade de ferro que contém, a manga é indicada para tratamentos de anemia e é benéfica para as mulheres grávidas e em períodos de menstruação. Pessoas que sofrem de cãimbras, stress e problemas cardíacos, podem se beneficiar das altas concentrações de potássio e magnésio existentes que também auxiliam àqueles que sofrem de acidose. Também há relatos de que as mangas suavizam os intestinos, tornando mais fácil a digestão. Na Índia, onde a manga é a fruta nacional, acredita-se que as mangas estancam hemorragias, fortalecem o coração e trazem benefícios ao cérebro. É também utilizada em afecções pulmonares (bronquite asmática, bronquite catarral e tosse), Gengivas inflamadas (gengivites, feridas na boca e no canto dos lábios). Úlceras de decúbito (escaras), úlceras varicosas.
Manga, crua
Valor nutricional por 100 g (4 oz)
Energia272 kJ (70 kcal)
Carboidratos
Carboidratos totais17 g
Açúcares14,8 g
Fibra dietética1,8 g
Gorduras
Gorduras totais0,27 g
Proteínas
Proteínas totais0,51 g
Vitaminas
Vitamina A equiv.38 µg (5%)
- Betacaroteno445 µg (4%)
Tiamina (vit. B1)0.058 mg (5%)
Riboflavina (vit. B2)0.057 mg (5%)
Niacina (vit. B3)0.584 mg (4%)
Ácido pantotênico (B5)0.160 mg (3%)
Vitamina B60.134 mg (10%)
Ácido fólico (vit. B9)14 µg (4%)
Vitamina C27.7 mg (33%)
Minerais
Cálcio10 mg (1%)
Ferro0.13 mg (1%)
Magnésio9 mg (3%)
Fósforo11 mg (2%)
Potássio156 mg (3%)
Zinco0.04 mg (0%)
Fonte: USDA
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos.

[editar] Cultivo

Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais. Devem ser plantadas em uma área com boa drenagem e um solo ligeiramente ácido. Devem ser regadas regularmente quando jovens, porém, ao atingirem a maturidade, devem ser regadas com intervalos entre 10 e 15 dias. Cerca de 4 a 5 meses após a floração, as mangas estão maduras. Quando a manga já chegou em seu tamanho final e está pronta para ser colhida, ela se torna fácil de ser tirada do pé, com um simples puxão.

[editar] Pestes e doenças

Diversas doenças atacam as plantações de manga. Agentes patogénicos podem provocar diversos tipos de doenças, podendo causar pesadas perdas na produção de manga[3].
Mais de 492 espécies de insetos, 17 espécies de ácaros e 26 espécies de nemátodes têm atacado as mangueiras.


Referências

  1. National Fruit. Govt. of India Official website.
  2. Tudo sobre mangas URL acessada em 30 de setembro de 2010
  3. Horticulture World Diseases and Pests URL acessada em 30 de setembro de 2010

[editar] Ligações externas




flor de manga fecundada

Flores de mangueira