Uma baixa ingestão de frutas, legumes e verduras pode levar à baixa capacidade reprodutiva do homem, segundo estudo realizado na Espanha.
Cientistas das Universidades de Múrcia e de Alicante concluíram que a presença dos chamados antioxidantes nestes alimentos melhoram a qualidade do sêmen, afetando positivamente os parâmetros de concentração de espermatozoides, e ainda sua morfologia e sua mobilidade.
Ao mesmo tempo, uma dieta à base de alimentos mais gordurosos pode produzir um efeito negativo na fertilidade masculina.
"Um estudo anterior nosso mostrou que homens que comem muita carne e laticínios gordurosos têm uma qualidade de sêmen inferior à dos que consomem mais frutas, legumes e laticínios desnatados", explicou Jaime Mendiola, da Universidade de Múrcia e principal autor da pesquisa, publicada na revista especializada Fertility and Sterility, da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
Suplementos Para o atual estudo, os cientistas analisaram 61 voluntários - 30 deles com problemas reprodutivos e os demais como grupo de controle.
"Observamos que nos casais com problemas de fertilidade que chegavam à clínica, os homens com melhor qualidade seminal consumiam mais verduras e frutas - portanto mais vitaminas, ácido fólico e fibras, e menos proteínas e gorduras - do que os homens com baixa qualidade do sêmen", afirmou Mandiola.
O pesquisador admitiu, no entanto, que sua equipe ainda não chegou a uma conclusão sobre se seria suficiente para um homem com problemas de fertilidade ingerir suplementos vitamínicos, em vez de aumentar o consumo de legumes e frutas.
"Vamos realizar um estudo nos Estados Unidos, onde o consumo de suplementos é muito comum, para avaliarmos este aspecto", disse Mandiola.
Os antioxidantes são um dos grandes chamarizes das indústrias de cosméticos e suplementos alimentares, que alegam que essas substâncias têm a propriedade de combater os chamados radicais livres, moléculas de oxigênio altamente reativas que circulam pelo organismo e provocariam o envelhecimento celular. Em queda Cada vez mais estudos científicos indicam que a qualidade do sêmen humano e da fecundidade masculina vêm caindo nas últimas décadas.
Uma pesquisa realizada com homens europeus entre 2001 e 2008, pelo Instituto Valenciano de Infertilidade, os portugueses ocuparam o primeiro lugar da lista de qualidade do sêmen e sua capacidade de conceber um feto, seguido dos espanhóis.
Nos países do norte da Europa, como na Escandinávia, cerca de 40% dos jovens apresentam uma qualidade de sêmen inferior à recomendável para ser fértil.
"Os especialistas dinamarqueses estão estudando o assunto porque esses números são preocupantes", explicou Mandiola. "Os hábitos de vida podem estar muito relacionados com a qualidade do esperma e com os parâmetros da fertilidade em humanos." O pesquisador lembra ainda que a comunidade médica tem feito um esforço para aconselhar mulheres grávidas a evitarem a exposição a agentes tóxicos, que poderiam afetar a fertilidade do bebê na idade adulta.
UOL Celular
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Refrigerante em excesso pode prejudicar músculos e coração, diz estudo da France Presse, em Paris As pessoas que bebem muito refrigerante diariamen
o do potássio provoca debilidade muscular, palpitações e enjoos.
O estudo foi realizado com pessoas que bebiam entre dois e nove litros diários de refrigerante, incluindo mulheres grávidas internadas.
Uma gestante que bebia três litros de refrigerante por dia apresentava cansaço, perda de apetite e vômitos, enquanto outra, que consumia até sete litros diários (antes da internação), sofria de debilidade muscular.
Após deixar de beber refrigerante e tomar potássio, as duas pacientes se recuperaram, destaca o estudo.
A redução do potássio é provocada por três componentes muito presentes em certos refrigerantes: glicose, frutose e cafeína.
O estudo foi realizado com pessoas que bebiam entre dois e nove litros diários de refrigerante, incluindo mulheres grávidas internadas.
Uma gestante que bebia três litros de refrigerante por dia apresentava cansaço, perda de apetite e vômitos, enquanto outra, que consumia até sete litros diários (antes da internação), sofria de debilidade muscular.
Após deixar de beber refrigerante e tomar potássio, as duas pacientes se recuperaram, destaca o estudo.
A redução do potássio é provocada por três componentes muito presentes em certos refrigerantes: glicose, frutose e cafeína.
sábado, 13 de setembro de 2008
Dieta mediterrânea previne doenças crônicas
Da BBC Brasil
A chamada dieta mediterrânea - rica em legumes, verduras, frutas e peixes - ajuda a prevenir as doenças crônicas mais comuns, como Mal de Alzheimer, câncer, Mal de Parkinson e doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no site da revista médica britânica BMJ British Medical Journal.
» Dieta mediterrânea está perdendo adeptos
»Dieta mediterrânea na gravidez pode prevenir asma
» Dieta: fotografar alimentos 'é melhor que diário'
Há anos, os hábitos alimentares das populações que vivem às margens do Mar Mediterrâneo têm a reputação de ser um modelo de alimentação saudável e de contribuir para uma saúde e uma qualidade de vida melhores.
Tradicionalmente, a dieta mediterrânea costuma ser rica em azeite de oliva, grãos, frutas, nozes, legumes e peixe, além de preconizar um consumo moderado de álcool e baixo de carnes vermelhas e laticínios.
Pesquisas anteriores já haviam indicado que a dieta mediterrânea pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e câncer, mas ainda não havia sido realizada uma meta-análise, ou seja, uma avaliação de vários outros estudos já publicados.
Análise de estudos
Por isso, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença, na Itália, examinou 12 estudos de vários países que, juntos, reuniam mais de 1,5 milhão de participantes e acompanharam os hábitos alimentares e a saúde deles por períodos de três a 18 anos.
O objetivo foi estabelecer uma relação entre a adoção da dieta mediterrânea, a morte prematura e a ocorrência de doenças crônicas. Os cientistas usaram uma pontuação para quantificar o rigor na adoção da dieta.
Os participantes com alta pontuação (mais adeptos da dieta mediterrânea) apresentavam condições de saúde melhores, uma taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares 9% mais baixa, uma incidência 13% mais baixa do Mal de Parkinson e de Alzheimer e 6% de redução nos casos de câncer.
Por isso, os pesquisadores afirmam que manter à risca a chamada dieta mediterrânea pode ser um instrumento eficiente na redução do risco de morte prematura e doenças crônicas na população em geral.
BBC Brasil
A chamada dieta mediterrânea - rica em legumes, verduras, frutas e peixes - ajuda a prevenir as doenças crônicas mais comuns, como Mal de Alzheimer, câncer, Mal de Parkinson e doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no site da revista médica britânica BMJ British Medical Journal.
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» Dieta: fotografar alimentos 'é melhor que diário'
Há anos, os hábitos alimentares das populações que vivem às margens do Mar Mediterrâneo têm a reputação de ser um modelo de alimentação saudável e de contribuir para uma saúde e uma qualidade de vida melhores.
Tradicionalmente, a dieta mediterrânea costuma ser rica em azeite de oliva, grãos, frutas, nozes, legumes e peixe, além de preconizar um consumo moderado de álcool e baixo de carnes vermelhas e laticínios.
Pesquisas anteriores já haviam indicado que a dieta mediterrânea pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e câncer, mas ainda não havia sido realizada uma meta-análise, ou seja, uma avaliação de vários outros estudos já publicados.
Análise de estudos
Por isso, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença, na Itália, examinou 12 estudos de vários países que, juntos, reuniam mais de 1,5 milhão de participantes e acompanharam os hábitos alimentares e a saúde deles por períodos de três a 18 anos.
O objetivo foi estabelecer uma relação entre a adoção da dieta mediterrânea, a morte prematura e a ocorrência de doenças crônicas. Os cientistas usaram uma pontuação para quantificar o rigor na adoção da dieta.
Os participantes com alta pontuação (mais adeptos da dieta mediterrânea) apresentavam condições de saúde melhores, uma taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares 9% mais baixa, uma incidência 13% mais baixa do Mal de Parkinson e de Alzheimer e 6% de redução nos casos de câncer.
Por isso, os pesquisadores afirmam que manter à risca a chamada dieta mediterrânea pode ser um instrumento eficiente na redução do risco de morte prematura e doenças crônicas na população em geral.
BBC Brasil
Falta de vitamina B12 está associada a encolhimento do cérebro
Nicholas Bakalar
O fracasso em absorver devidamente a vitamina B12 encontrada em carne, leite e ovos já foi implicado como causa em diversos problemas neurológicos.
Agora, um estudo britânico sugere que a baixa presença dessa vitamina em pessoas de idade mais avançada pode fazer com que o cérebro encolha.
» Vitamina B não reduz os riscos de doenças coronárias
» Estudo associa mortalidade a pouca vitamina D
» Idosos não recebem suficiente 'vitamina solar'
O estudo, publicado pela revista Neurology em sua edição desta semana apresentava resultados referentes a 107 homens e mulheres com idade média de 73 anos e não portadores de traços perceptíveis de redução nas faculdades mentais.
Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética para medir o volume cerebral e exames de sangue para registrar a presença de vitamina B12.
Eles dividiram os participantes em três grupos, com base nos níveis de vitamina apresentados, e os acompanharam por cinco anos, com exames anuais de ressonância magnética cerebral e testes das faculdades mentais.
O grupo com menor presença de vitamina B12 perdeu duas vezes mais volume cerebral do que os grupos com presença mais elevada.
A diferença era significativa mesmo que os resultados fossem ponderados com base no tamanho inicial do cérebro, idade, sexo, nível educacional, resultados de testes cognitivos e diversos indicadores da química sangüínea.
David Smith, professor emérito de farmacologia na Universidade de Oxford e principal autor do estudo, disse que o trabalho estabelecia uma associação, mas não uma conexão causal.
"Isso não significa que a pessoa deva ir à farmácia comprar tabletes de vitamina B12 amanhã", ele afirmou.
"Precisamos conhecer os resultados de um exame clínico no qual estejamos testando se a vitamina B12 efetivamente previne um encolhimento do cérebro".
The New York Times
O fracasso em absorver devidamente a vitamina B12 encontrada em carne, leite e ovos já foi implicado como causa em diversos problemas neurológicos.
Agora, um estudo britânico sugere que a baixa presença dessa vitamina em pessoas de idade mais avançada pode fazer com que o cérebro encolha.
» Vitamina B não reduz os riscos de doenças coronárias
» Estudo associa mortalidade a pouca vitamina D
» Idosos não recebem suficiente 'vitamina solar'
O estudo, publicado pela revista Neurology em sua edição desta semana apresentava resultados referentes a 107 homens e mulheres com idade média de 73 anos e não portadores de traços perceptíveis de redução nas faculdades mentais.
Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética para medir o volume cerebral e exames de sangue para registrar a presença de vitamina B12.
Eles dividiram os participantes em três grupos, com base nos níveis de vitamina apresentados, e os acompanharam por cinco anos, com exames anuais de ressonância magnética cerebral e testes das faculdades mentais.
O grupo com menor presença de vitamina B12 perdeu duas vezes mais volume cerebral do que os grupos com presença mais elevada.
A diferença era significativa mesmo que os resultados fossem ponderados com base no tamanho inicial do cérebro, idade, sexo, nível educacional, resultados de testes cognitivos e diversos indicadores da química sangüínea.
David Smith, professor emérito de farmacologia na Universidade de Oxford e principal autor do estudo, disse que o trabalho estabelecia uma associação, mas não uma conexão causal.
"Isso não significa que a pessoa deva ir à farmácia comprar tabletes de vitamina B12 amanhã", ele afirmou.
"Precisamos conhecer os resultados de um exame clínico no qual estejamos testando se a vitamina B12 efetivamente previne um encolhimento do cérebro".
The New York Times
Nicholas Bakalar
O fracasso em absorver devidamente a vitamina B12 encontrada em carne, leite e ovos já foi implicado como causa em diversos problemas neurológicos. Agora, um estudo britânico sugere que a baixa presença dessa vitamina em pessoas de idade mais avançada pode fazer com que o cérebro encolha.
» Vitamina B não reduz os riscos de doenças coronárias
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O estudo, publicado pela revista Neurology em sua edição desta semana apresentava resultados referentes a 107 homens e mulheres com idade média de 73 anos e não portadores de traços perceptíveis de redução nas faculdades mentais.
Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética para medir o volume cerebral e exames de sangue para registrar a presença de vitamina B12. Eles dividiram os participantes em três grupos, com base nos níveis de vitamina apresentados, e os acompanharam por cinco anos, com exames anuais de ressonância magnética cerebral e testes das faculdades mentais.
O grupo com menor presença de vitamina B12 perdeu duas vezes mais volume cerebral do que os grupos com presença mais elevada. A diferença era significativa mesmo que os resultados fossem ponderados com base no tamanho inicial do cérebro, idade, sexo, nível educacional, resultados de testes cognitivos e diversos indicadores da química sangüínea.
David Smith, professor emérito de farmacologia na Universidade de Oxford e principal autor do estudo, disse que o trabalho estabelecia uma associação, mas não uma conexão causal.
"Isso não significa que a pessoa deva ir à farmácia comprar tabletes de vitamina B12 amanhã", ele afirmou. "Precisamos conhecer os resultados de um exame clínico no qual estejamos testando se a vitamina B12 efetivamente previne um encolhimento do cérebro".
The New York Times
O fracasso em absorver devidamente a vitamina B12 encontrada em carne, leite e ovos já foi implicado como causa em diversos problemas neurológicos. Agora, um estudo britânico sugere que a baixa presença dessa vitamina em pessoas de idade mais avançada pode fazer com que o cérebro encolha.
» Vitamina B não reduz os riscos de doenças coronárias
» Estudo associa mortalidade a pouca vitamina D
» Idosos não recebem suficiente 'vitamina solar'
O estudo, publicado pela revista Neurology em sua edição desta semana apresentava resultados referentes a 107 homens e mulheres com idade média de 73 anos e não portadores de traços perceptíveis de redução nas faculdades mentais.
Os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética para medir o volume cerebral e exames de sangue para registrar a presença de vitamina B12. Eles dividiram os participantes em três grupos, com base nos níveis de vitamina apresentados, e os acompanharam por cinco anos, com exames anuais de ressonância magnética cerebral e testes das faculdades mentais.
O grupo com menor presença de vitamina B12 perdeu duas vezes mais volume cerebral do que os grupos com presença mais elevada. A diferença era significativa mesmo que os resultados fossem ponderados com base no tamanho inicial do cérebro, idade, sexo, nível educacional, resultados de testes cognitivos e diversos indicadores da química sangüínea.
David Smith, professor emérito de farmacologia na Universidade de Oxford e principal autor do estudo, disse que o trabalho estabelecia uma associação, mas não uma conexão causal.
"Isso não significa que a pessoa deva ir à farmácia comprar tabletes de vitamina B12 amanhã", ele afirmou. "Precisamos conhecer os resultados de um exame clínico no qual estejamos testando se a vitamina B12 efetivamente previne um encolhimento do cérebro".
The New York Times
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Uma dieta à base de alimentos crus, o chamado crudivorismo, reúne em um trecho idílico do sul da Espanha mais de 100 pessoas, que, em pleno século XXI, tentam cuidar de seu organismo e evitar doenças com este regime.
» Estudo: comer brócolis ajuda contra o câncer
» Dieta: fotografar alimentos 'é melhor que diário'
» Embalagem de canela impede deterioração de alimentos
O sítio onde vivem, "La Cascada", receberá, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, o primeiro Festival Internacional de Crudivorismo.
Os crudivoristas asseguram que esta é a dieta que não desvirtua ou estraga as propriedades dos alimentos, já que, quando esses são fervidos, são destruídas as enzimas e estas são necessárias para a digestão.
A explicação foi dada por Balta Lorenzo, que introduziu esta dieta na Espanha há 18 anos. Segundo Balta, este é o modo de se alimentar mais antigo, já que, antes de descobrir o fogo, os humanos ingeriam, como os demais animais, a comida crua.
"O fogão não existe na natureza, não há plantas ou árvores que dêem frutos cozidos, por isso, o natural é o alimento cru", afirmou.
Este crudivorista, de barba e cabelo branco, decidiu seguir a dieta após ler vários autores, como Pitágoras, e após três anos praticando o vegetarianismo. Em sua constante busca pela dieta mais saudável, Balta descobriu o crudivorismo.
Ele também se baseou em recomendações que os médicos davam a doentes crônicos, o que fez com que chegasse à conclusão de que se esta dieta era boa para estes, também seria para pessoas saudáveis como ele.
"Se você adota este tipo de dieta, não fica doente, e, no caso de um resfriado, ao comer menos ou fazer jejum o corpo se regenera, já que aumenta a energia vital", destacou.
Além de seguir este curioso plano nutricional, Balta e alguns de seus colegas vivem em plena natureza e praticam o nudismo diariamente em "La Cascada", um sítio situado na serra do município de Ojén, na província de Málaga.
O local reúne, ou temporariamente ou de forma permanente, cerca de 100 crudivoristas confessos do país. No entanto, a Espanha não é única com adeptos deste estilo de vida. Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Filipinas são outros países que têm seguidores, alguns famosos, como o médico Douglas Graham, que prepara atletas de elite.
A dieta crudivorista conta em vários destes países com programas de televisão, revistas especializadas e restaurantes luxuosos. Durante o próximo congresso internacional, esta comunidade divulgará sua dieta e suas experiências e realizarão atividades como ioga, biodança e meditação.
Muitas das pessoas que visitam a "sede" espanhola fazem porque têm problemas de saúde ou de dependências. "Aqui, se converteram ao crudivorismo doentes de aids, de câncer, comedores compulsivos e viciados em cocaína, e os que não se curaram, melhoraram", relatou Balta.
Curro Ruiz chegou há um mês e meio à comunidade na busca de uma paz interior que agora diz ter encontrado graças a esta dieta. "É fácil comer (alimentos) cru, é saudável e sinto isso no corpo, me sinto renovado, outra pessoa", afirma.
A dieta crudivorista tem a variante frugívora, na qual só são ingeridas frutas. Na França, por exemplo, há a corrente Instinto Nutrição, que inclui uma alimentação composta de carne, peixe e ovos crus.
EFE
» Estudo: comer brócolis ajuda contra o câncer
» Dieta: fotografar alimentos 'é melhor que diário'
» Embalagem de canela impede deterioração de alimentos
O sítio onde vivem, "La Cascada", receberá, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, o primeiro Festival Internacional de Crudivorismo.
Os crudivoristas asseguram que esta é a dieta que não desvirtua ou estraga as propriedades dos alimentos, já que, quando esses são fervidos, são destruídas as enzimas e estas são necessárias para a digestão.
A explicação foi dada por Balta Lorenzo, que introduziu esta dieta na Espanha há 18 anos. Segundo Balta, este é o modo de se alimentar mais antigo, já que, antes de descobrir o fogo, os humanos ingeriam, como os demais animais, a comida crua.
"O fogão não existe na natureza, não há plantas ou árvores que dêem frutos cozidos, por isso, o natural é o alimento cru", afirmou.
Este crudivorista, de barba e cabelo branco, decidiu seguir a dieta após ler vários autores, como Pitágoras, e após três anos praticando o vegetarianismo. Em sua constante busca pela dieta mais saudável, Balta descobriu o crudivorismo.
Ele também se baseou em recomendações que os médicos davam a doentes crônicos, o que fez com que chegasse à conclusão de que se esta dieta era boa para estes, também seria para pessoas saudáveis como ele.
"Se você adota este tipo de dieta, não fica doente, e, no caso de um resfriado, ao comer menos ou fazer jejum o corpo se regenera, já que aumenta a energia vital", destacou.
Além de seguir este curioso plano nutricional, Balta e alguns de seus colegas vivem em plena natureza e praticam o nudismo diariamente em "La Cascada", um sítio situado na serra do município de Ojén, na província de Málaga.
O local reúne, ou temporariamente ou de forma permanente, cerca de 100 crudivoristas confessos do país. No entanto, a Espanha não é única com adeptos deste estilo de vida. Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e Filipinas são outros países que têm seguidores, alguns famosos, como o médico Douglas Graham, que prepara atletas de elite.
A dieta crudivorista conta em vários destes países com programas de televisão, revistas especializadas e restaurantes luxuosos. Durante o próximo congresso internacional, esta comunidade divulgará sua dieta e suas experiências e realizarão atividades como ioga, biodança e meditação.
Muitas das pessoas que visitam a "sede" espanhola fazem porque têm problemas de saúde ou de dependências. "Aqui, se converteram ao crudivorismo doentes de aids, de câncer, comedores compulsivos e viciados em cocaína, e os que não se curaram, melhoraram", relatou Balta.
Curro Ruiz chegou há um mês e meio à comunidade na busca de uma paz interior que agora diz ter encontrado graças a esta dieta. "É fácil comer (alimentos) cru, é saudável e sinto isso no corpo, me sinto renovado, outra pessoa", afirma.
A dieta crudivorista tem a variante frugívora, na qual só são ingeridas frutas. Na França, por exemplo, há a corrente Instinto Nutrição, que inclui uma alimentação composta de carne, peixe e ovos crus.
EFE
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo
Da BBC Brasil
Comer algumas gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.
» Estudo: chocolate ajuda a combater câncer de intestino
» Cientistas recrutam diabéticas para comer chocolate
» Nem sempre chocolate amargo faz bem, diz revista
» Sexo e chocolate aumentariam capacidade cerebral
Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.
Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.
O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina - fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.
"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.
Impacto
A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.
As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 6 gramas de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.
Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.
Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas.
Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta.
"É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse.
"Todo mundo pode aproveitar um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.
BBC Brasil
Comer algumas gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.
» Estudo: chocolate ajuda a combater câncer de intestino
» Cientistas recrutam diabéticas para comer chocolate
» Nem sempre chocolate amargo faz bem, diz revista
» Sexo e chocolate aumentariam capacidade cerebral
Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.
Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.
O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina - fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.
"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.
Impacto
A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.
As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 6 gramas de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.
Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.
Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas.
Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta.
"É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse.
"Todo mundo pode aproveitar um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.
BBC Brasil
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