quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sucos de frutas reduzem risco de Alzheimer

06/09/2007
Fonte: Terra Vida e Saúde

Uma dieta rica em suco de frutas pode cortar o risco de Mal de Alzheimer e outras doenças, segundo uma pesquisa da Universidade de Glasgow, na Grã-Bretanha. A equipe de pesquisadores realizou um dos primeiros estudos a respeito dos benefícios dos antioxidantes.
Antioxidantes são químicos naturais que reduzem o dano a células causado pelos radicais livres, tido como uma importante causa de doenças e envelhecimento. A pesquisa revelou que os sucos de uva, maçã e amora contêm grandes quantidades de benefícios químicos. O estudo será publicado na revista Journal of Agriculture and Food Chemistry.
Pesquisadores do Grupo de Nutrição Humana na Universidade de Glasgow examinaram sucos diferentes e a quantidade de antioxidantes que cada suco continha, além dos diferentes compostos químicos. Antioxidantes conhecidos como polifenóis conseguem eliminar os radicais livres no corpo. Acredita-se que eles ajudam a manter e melhorar a saúde além de proteger contra doenças crônicas.
Os resultados das pesquisas mostraram que o suco de uvas roxas do tipo Concord, contém grande quantidade e variedade de polifenóis além de ter a maior capacidade antioxidante, igual à encontrada no vinho tinto Beaujolais.

"Nem todos os sucos de frutas são iguais. Complementar uma dieta saudável com o consumo regular de uma variedade de sucos de frutas como o suco de uvas escuras, de toranjas, de maçãs e amoras vai, sem grandes mudanças na dieta, aumentar o consumo de fenóis antioxidantes", disse Alan Crozier, professor de Bioquímica das Plantas e Nutrição Humana.
"Polifenóis na alimentação, por meio de suas propriedades antioxidantes e possivelmente outros mecanismos, podem ter um papel na proteção contra doenças crônicas", acrescentou.
O que é o Mal de Alzheimer?
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa cujos sintomas aparecem lentamente. Ela se caracteriza pela deterioração progressiva das faculdades físicas e mentais dos doentes.
Desde que Alois Alzheimer, neurologista alemão (1846-1915), descobriu a doença em 1906 - ao observar as mudanças no tecido cerebral de uma mulher que tinha morrido -, ninguém sabia a origem do problema.
A doença sofre um processo evolutivo no qual é possível distinguir vários estágios: a fase inicial ou leve, na qual ocorre perda de memória e desorientação espaço-temporal.
A fase intermédia ou moderada, em que se perde a fluência da linguagem e é preciso ajuda para a realização de atividades cotidianas e a fase terminal ou grave, na qual o doente é incapaz de reconhecer-se ou de ficar sozinho.

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