terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NUTRINDO O CÉREBRO - Por: Lúcia Moura Cardoso - Nutricionista "

* Mestre em Psicologia Social pela Universidade Gama Filho

1- O cérebro é formado por várias células nervosas denominadas de neurônios, que por sua vez são compostos de um corpo e núcleo arredondado, com prolongamentos de uma rede de ramos dendríticos e uma única fibra nervosa longa, ou axônio.

Na extremidade do axônio encontram-se substâncias químicas denominadas neurotransmissores.

Quando ocorre a secreção desses neurotransmissores, as mensagens percorrem as junções ou "sinapses" na extremidade do axônio de uma célula até receptores específicos em outra.


2- A composição da dieta, uso adequado de suplementos e mudanças simples no estilo de vida, inclusive exercícios mentais e físicos são fatores que podem favorecer positivamente o funcionamento cerebral, além de facilitar a captação dos neurotransmissores, essenciais a memória, inteligência, criatividade e humor.

Por exemplo, se aumentarmos a ingestão de aminoácido TRIPTOFANO este atua como precursor da vitamina NIACINA e do neurotransmissor SEROTONINA que melhora o humor.

Estudos tem demonstrado que a utilização combinada de aminoácido TRIPTOFANO com carboidratos aumenta a SEROTONINA que demonstra capacidade de aliviar a dor; e caso seja utilizado antes de deitar poderá fornecer sensação de entorpecimento e sono; assim como redução de hiperventilação resultante de ansiedade ou pânico e ação positiva sobre a psicose de Korsakoff - perda da memória induzida pela ingestão de álcool levando a uma das formas de demência mais prevalente nos Estados Unidos.

A COLINA presente, por exemplo, no ovo, preconiza o neurotransmissor acetilcolina importante para manutenção de uma boa memória.

Sua deficiência parece estar associada a doença de Alzheimer, causa comum de demência, caracterizada por deterioração de memória, capacidade de julgamento e orientação.

A manipulação do aminoácido TIROSINA na dieta, presente por exemplo na SOJA, atua como precursor de neurotransmissor DOPAMINA essencial a função MOTORA adequada.

A utilização de TIROSINA anterior à exposição de animais em laboratório ao estresse previne a redução de neurotransmissor NOREPINEFRINA, proporcionando ENERGIA e alivio do ESTRESSE.

Nutrientes como ÁCIDO FÓLIO (presentes nos vegetais verde-escuros como brócolis e espinafre, feijões, carne magra, pães integrais, etc) e óleo de peixe (OMEGA 3) podem ajudar na determinação da quantidade, caráter e funcionamento de neurotransmissores que alteram o cérebro.

Vale a pena ressaltar que o ácido fólico previne, em gestantes, defeitos congênitos no tubo neural; aumento de QI, na Síndrome do X-frágil, distúrbio hereditário, presente no sexo masculino, caracterizado por retardo mental.

Além disso, baixos níveis de FOSFATO e VITAMINA B12 tem sido associados com elevada HOMOCISTEÍNA plasmática e riscos de doença coronariana.


3- Ao longo da vida, as células, inclusive as do cérebro, são danificadas por substâncias químicas instáveis, chamadas radicais livres de oxigênio, que levam a uma diminuição no ritmo de produção de energia.

A ação destas substâncias compromete a atuação dos neurônios, pois provocam retração dos dendritos e o desaparecimento das sinapses, o que reduz a capacidade de comunicação entre as células danificando o funcionamento mental.

Após anos de exposição aos radicais livres, os neurônios podem ser destruídos e, por fim, provocar doenças de Alzheimer, Parkinson e doenças degenerativas do cérebro.

A melhor maneira de evitar e até mesmo REVERTER esses déficits cerebrais induzidos pela idade, é fornecer ao cérebro mais ANTIOXIDANTES, a fim de neutralizar a ação dos radicais livres destrutivos.


4- A perda da memória presente em casos de demência e da doença de Alzheimer pode se dar através do rompimento dos sistemas neurotransmissores.

As novas pesquisas vem se concentrando no mecanismo de recepção das células nervosas - no grau de abundância e "sensibilidade" dos receptores dendríticos na captura e processamento dos neurotransmissores.

Anormalidades nos receptores podem prejudicar a propagação da mensagem.


5- Com o ENVELHECIMENTO começa a acontecer uma DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO na massa cinzenta do córtex cerebral e ocorre uma redução na eficiência da produção de energia nas MITOCÔNDRIAS das células cerebrais.

O declínio mental não é uma parte normal do envelhecimento, mas pode ser provocado por doenças vasculares - inclusive diabetes, enrijecimento das artérias carótidas, hipertensão arterial e estágios iniciais da doença de Alzheimer.

A hipertensão parece reduzir o tamanho do cérebro e pode causar lesões sutis ao tecido cerebral, provocando declínio cognitivo.

Desta forma, a ingestão diária de frutas e legumes, promove a ingestão de vitaminas antioxidantes e de outros componentes ativos neles contidos prevenindo doenças cardiovasculares.


6- Por motivos ainda não conhecidos, ao longo do processo de envelhecimento, o cérebro dos homens sofre mais mudanças, DNCOLHENDO mais rápido do que o das mulheres.

Uma possível razão é que o ESTROGÊNIO parece proteger o cérebro das mulheres, pois aumenta a atividade dos neurotransmissores, sobretudo da ACETILCOLINA, que atua como um potente preservador da memória em mulheres idosas e possivelmente, um antídoto parcial à doença de Alzheimer.

Desta forma vale à pena enfatizar o uso da COLINA, presente no ovo, gérmen de trigo, peixes, verduras, couve-flor e lecitina de soja.

A colina, assim como o INOSITOL, faz parte do complexo B, embora, não possa ser considerada uma "vitamina", já que a mesma pode ser sintetizada por grupamentos metila provenientes a partir da metionina, sob ação do ácido fólico e da vitamina B12.

Sendo absorvida no intestino, a COLINA atravessa a barreira hemato-encefálica, participando do metabolismo cerebral e na neurotransmissão.

Além disso, atua como agente lipotrópico, agindo na emulsão de colesterol e outras gorduras, prevenindo desta forma o desenvolvimento de doença aterosclerótica.

Como componente da esfingomielina, participa da estrutura da mielina dos nervos, podendo auxiliar no tratamento da esclerose múltipla.

Estudos realizados com mulheres cujos ovários foram retirados, esgotando o suprimento de estrogênio tinham desempenho pior em testes cognitivos, sobretudo nos testes de memória verbal.

As que posteriormente vieram a tomar estrogênio recuperaram as habilidades mentais.

As que não fizeram terapia de reposição hormonal no estudo não as recuperaram.

Este hormônio estimula também o crescimento de dendritos e sinapses nas células nervosas, ampliando os canais de comunicação.

Pesquisas recentes identificam o ESTROGÊNIO como um potente ANTIOXIDANTE, uma vez que REDUZ a capacidade das toxinas das células cerebrais de gerar radicais livres destrutivos, como GLUTAMATO e uma proteína denominada BETA-AMILÓIDE, encontrada no cérebro dos pacientes de Alzheimer.


7- Logo, o preparo nutricional para menopausa, com uso de estrógenos fracos oriundos de fontes como soja, amora, inhame, SEMENTE de LINHAÇA e produtos especializados poderá servir de suporte para uma função neurológica mais ativa, amenizando sintomas como a perda de memória presentes na menopausa ( ver artigo câncer de mama).

Além disso, a TIROSINA presente na soja, poderá favorecer a captação de dopamina, melhorando a ação motora de pacientes parksonianos.

8- A relação de ingestão de gordura omega 6 e 3 também merece atenção, pois o consumo atual de gorduras omega-6 em forma de margarina e produtos de confeitaria superam as do tipo omega-3 do peixe, traduzindo uma condição REPULSIVSA para as células, sobretudo as células cerebrais.

Entre os tipos de OMEGA-3, o ácido docosahexaenóico (DHA) se concentra nas membranas dos centros de comunicação SINAPTICOS, no córtex cerebral, nas mitocôndrias e nos fotorreceptores da retina do olho.

É necessário para construir e preservar estruturas celulares cerebrais flexíveis e pode ser encontrado nos frutos do mar ou em suplementos.

O DHA aumenta o suprimento de acetilcolina no cérebro de animais de laboratório e reverte danos nos problemas de aprendizado nesses animais.

O ácido eicosapentaenóico (EPA) é outra gordura de alta potência encontrada no óleo de peixe e em peixes gordos, especialmente salmão, sardinha, cavalinha, linguado, viola, atum, cherne, truta e arenque.

O omega-3 desempenha influência positiva na síntese das prostaglandinas, proporcionando propriedades antiinflamatórias; diminuem níveis de colesterol e triglicerídeos; possui propriedades anticoagulante, reduzindo adesividade e agregação antiplaquetária.

O ácido linolênico é uma outra gordura omega-3 e é encontrada em nozes, castanha-do-Pará, castanha de caju, semente de linhaça, canola e soja.


9- A gordura monoinsaturada, como o AZEITE DE OLIVAMEMÓ, pode ser benéfica para a MEMÓRIA, pois contém antioxidantes e compostos fenólicos, além de prevenir doenças cardiovasculares, uma vez que neste alimento o conteúdo do ácido linoléico da lipoproteína de baixa densidade - LDL (o "mau colesterol") é reduzido, havendo assim um menor consumo celular por parte dos MACFÓFAGOS e diminuição da susceptibilidade do LDL à oxidação.


10- A carne vermelha contém alto nível de gordura saturada. Logo, devemos dar preferência às aves de carne branca e sem a pele pois têm baixo teor de gordura e são uma boa fonte de proteína, também importante para o cérebro .


11- Excessos de ácidos graxos OMEGA 6 podem levar a INFLMAÇÃO persistente do tecido cerebral.

Essa inflamação pode danificar os vasos sangüíneos cerebrais, ativando processos que podem destruir as células cerebrais, deformar membranas das células nervosas, perturbando seu funcionamento normal, interferir na transmissão de mensagens entre os neurônios e promover derrames, doença de Alzheimer e provavelmente todas as doenças degenerativas do cérebro.

O metabolismo dos ácidos graxos Omega-6 envolvem substâncias semelhantes a hormônios conhecidos como eicosanóides - entre elas prostaglandinas, leucotrienos e citoquinas - bem como radicais livres, todos os quais podem gerar inflamação.

A GORDURA ONEGA-6 pode produzir uma substância denominada ácido araquidônico, que está profundamente relacionada a morte de células nervosas. Além de gerar eicosanóides, que provocam inflamação e radicais livres, o ácido araquidônico também pode estimular a produção de GLUTAMATO, o principal neurotransmissor iniciador da execução dos neurônios, envolvido no dano cerebral decorrente do envelhecimento e de derrames.


12- Trabalhos demonstram que pequenas anormalidades na composição lipídica das membranas celulares alteram o funcionamento do cérebro.

Pacientes de esquizofrenia parecem ter defesas antioxidantes defeituosas, o que permitiria que o ataque dos radicais livres à gordura nas membranas de suas células cerebrais causassem sua fácil oxidação.

Um estudo revelou que as hemácias de esquizofrênicos tinham apenas a metade do DHA e de Omega-6 e um quarto da quantidade de ácido araquidônico dos indivíduos normais e saudáveis.

A quantidade de DHA e ácido araquidônico nas células do sangue tendem a refletir a quantidade nas células do cérebro.

Os pacientes esquizofrênicos com maiores deficiências de DHA e ácido araquidônico tendem a ter sintomas mais graves, os chamados "negativos", entre eles insensibilidade emocional, retração social, pobreza de discurso e atividade e déficit cognitivos, todos eles altamente resistentes aos tratamentos com medicamentos convencionais.


13- Alguns autores têm mencionado que problemas comportamentais em crianças, sobretudo o distúrbio do déficit de atenção, que pode envolver também hiperatividade, podem estar relacionados a uma deficiência do tipo certo de ácidos graxos na alimentação e nas células cerebrais - principalmente a escassez de Omega-3.

Essas crianças, bem como os adultos portadores do distúrbio, podem ter um erro genético que interfere em sua capacidade de metabolizar as gorduras cerebrais necessárias, por isso precisariam de uma quantidade de gordura muito maior do que os outros cérebros para funcionar normalmente.


14- Pesquisadores ingleses teorizam que a atividade de uma ENZIMA, a delta-6 desaturase, é necessária para ativar a matéria-prima ou os precursores que suprem os ácidos graxos essenciais, inclusive o Omega-3 e Omega-6, aos neurônios.

Entretanto, nos indivíduos com distúrbio de déficit de atenção, a atividade da enzima necessária é bloqueada, portanto os ácidos graxos adequados não são produzidos.

Isto resulta em uma espécie de fome cerebral que provoca uma série de problemas, entre eles: dificuldade de aprendizado, desatenção, falta de foco e hiperatividade.

O estresse psicológico e a falta de ZINCO são dois fatores que contribuem para o bloqueio da enzima, mas a ingestão excessiva de gorduras nocivas, como as gorduras animais saturadas e gorduras hidrogenadas é o principal fator que bloqueia a capacidade da enzima de produzir gorduras cerebrais vitais.

Desta forma, nota-se a importância do consumo protéico à base de carnes brancas, em especial o peixe, já que são fonte de aminoácidos, ZINCO e gordura Omega-3.


15- O cérebro de pessoas portadoras de dislexia, uma doença caracterizada pela dificuldade de ler e escrever apesar da presença de habilidades adequadas para o aprendizado normal e de motivação, não decompõe os ácidos graxos e os incorpora às membranas dos neurônios da mesma forma que as pessoas normais.

Pesquisas sugerem que os disléxicos têm dificuldade de sintetizar e transportar ácido graxo Omega-3 até as células do cérebro; por isso, eles precisam de mais ácidos graxos Omega-3 do que as outras pessoas.


16- Níveis altos de açúcar no sangue, assim como a ingestão de grande quantidade de açúcar, podem prejudicar o cérebro com a aceleração do processo de ENVELHECIMENTO provocado pelas reações químicas nas células.

A glicose no sangue reage às proteínas, criando as chamadas "proteínas anormais "glicosiladas".

Elas tornam os ossos mais amarelos, prejudicam as articulações, endurecem e entopem os vasos sangüíneos e comprometem o funcionamento dos órgãos, inclusive do cérebro.

Pesquisadores alemães afirmam que tais proteínas são o primeiro passo para o dano neurológico, chamado neuropatia, causado pelo diabetes.

Também acreditam que esse processo de "glicosilação" é um dos responsáveis pela destruição das células cerebrais que levam às doenças neurodegenerativas, inclusive à doença de ALZHEIMER, e até mesmo à perda de memória relacionada com o envelhecimento.

17- Alguns pesquisadores afirmam que o risco da formação de proteínas glicosiladas destrutivas derivam da ingestão constante de uma alimentação rica em açúcares simples, independente da elevação dos níveis de glicose no sangue.

Além disso, a sobrecarga de açúcar aumenta os níveis de insulina, podendo desencadear intolerância à glicose diabetes e hipertrigliceridemia.

A hiperinsulinemia leva ao aumento de absorção de sódio à nível renal levando a hipertensão arterial, com implicações significativas para derrames e disfunção cerebral.

18- O primeiro passo para a destruição de uma célula nervosa muitas vezes é um processo denominado "peroxidação lipídica".

Trata-se do mesmo processo que torna tóxicas as partículas de colesterol LDL, permitindo que elas penetrem nas paredes dos vasos sanguíneos e levando ao acúmulo de plaquetas a artérias obstruídas.

19- A PERTOXIDAÇÃO LIPÍDIACA pode ser combatida com antioxidantes que retardam o processo de envelhecimento do organismo como um todo e são particularmente necessários no cérebro.

Dentre esses, os melhores são: VITAMINA E, ÁCODP LIPÓICO, COENZIMA Q10, os carotenóides como o betacaroteno, alfacaroteno, licopeno, luteína e os flavanóides presentes nas frutas e vegetais.

A GLUTATIONA, produzida internamente pelo organismo, também é essencial e a melhor maneira de elevar seu nível nas células nervosas é tomar ÁCIDO LIPÓICO e vVITAMINA C.

20- A maior fonte de LICOPENO é o TOMATE, sobretudo os produtos processados a base de tomate, como polpa e molho de tomate.

Um estudo italiano recente revelou que a ingestão diária de purê de tomate com 16,5 miligramas de licopeno durante 21 dias elevou significativamente a capacidade antioxidante no sangue.

Os danos provocados pelos radicais livres às células ao DNA tiveram uma queda de 33%.

22- A ingestão de CHÁ VERDE também ajuda a manter saudáveis os vasos sangüíneos, os microvasos que alimentam tanto o CERÉBRO quanto o CORAÇÃO.

23- O VINHO TINTO tem alto teor de antioxidantes polifenóis, sobretudo antocianinas, que podem ajudar a proteger o CÉREBRO dos danos provocados pelos radicais livres, derrames e perda de memória relacionada à idade.

Por outro lado, a ingestão de grandes quantidades de bebidas alcóolicas, inclusive vinho tinto, pode danificar as células do cérebro, levando à atrofia cerebral, declínio nas funções cognitivas e demência.

O excesso de álcool é prejudicial ao cérebro e aumenta a probabilidade de derrames.

Quando consumido com moderação, o vinho tinto tem efeitos antiinflamatórios e tende a elevar o colesterol HDL, o bom colesterol, o que poderia ajudar a proteger os vasos sangüíneos da destruição.

24- O CAFÉ e bebidas à base de cafeína devem ser ingeridas com moderação, já que esta substância é um estimulante psicomotor brando que produz efeitos similares a doses muito baixas de cocaína e anfetamina, proporcionando sensação de maior energia, bem-estar, menos sonolência, vontade de falar, maior sociabilidade e maior capacidade de concentração.

Devido a sua semelhança com a adenosina, a molécula de cafeína pode bloquear a ação deste neurotransmissor, assumindo seu lugar nos locais receptores da célula do cérebro. Isso permite que a adenosina empeça a ação de neurotransmissores estimulantes, como a dopamina.

Em casos de gastrite e úlceras gástricas e/ou duodenais a ingestão de cafeína é contra-indicada devido a ação estimulante sobre a produção de ácido clorídrico.


25- O estresse, além de provocar ansiedade, depressão, incômodo, fadiga crônica, pode alterar a própria estrutura e funcionamento das células do cérebro, gerando uma reação na qual o organismo secreta hormônios como corticoesteróides e adrenalina, mobilizando o organismo para se salvar do perigo.

A curto prazo o estresse pode ser bom para o funcionamento mental, mas quando se faz persistente pode esgotar o cérebro, desgastando importantes ligações neuronais e, por fim, provocar esquecimento.

O estresse crônico leva ao encolhimento do hipocampo, o centro da memória do cérebro.


26- Exposição excessiva a elevados níveis de glicocorticóides causados pelo estresse crônico podem provocar a morte das células nervosas responsáveis pela memória.

Logo, o cuidado com a alimentação e o bem estar psicológico parecem ser os principais caminhos na busca de boa saúde mental.

Então...That is it!

Sandra Ebisawa :))

postado por BIOECOLOGIA PERINATAL , às 16:56

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Prevenção e Retardamento dos fenómenos de degenerescência cerebral.

Ingredientes de um produto somente comercializado na Europa atuariam de forma sinérgica para prevenir e retardar os fenómenos de degenerescência cerebral.

A investigação mostrou, nomeadamente, que:


¤ o arginato de N-acetil-L-carnitina, um composto muito próximo da acetil-L-carnitina, atravessa facilmente a barreira hemato-encefálica e exerce potentes efeitos protectores nos tecidos nervosos e no sistema nervoso central.

Além disso, estimula em 19,5% o crescimento de novos axónios;


¤ o GINKGO BILOBA protege os neurónios dos efeitos nocivos dos radicais livres e das placas de beta-amilóide, características da doença de Alzheimer.

Administrado a pacientes que apresentam os primeiros sinais da doença de Alzheimer, melhora o seu estado clínico;

¤ o gotu kola aumenta a transmissão nervosa. Protege também as células nervosas do poder destrutivo dos radicais livres e das placas de beta-amilóide;


¤ A CURCUMA LONGA (95% de curcumina)

A curcumina possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes potentes, que lhe permitem proteger as células cerebrais.

A CORCUMINA aumenta igualmente a capacidade dos MACRÓFAGOS para eliminar a BETA-AMILÓIDE, o que sugere um efeito protector contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

A Bioperine® reforça a biodisponibilidade da curcumina e, consequentemente, a sua eficácia;


¤ o extracto de Bacopa monnieri (20% de bacósidos) aumenta a actividade antioxidante em todas as regiões do cérebro.

Inibe as lesões provocadas no ADN por níveis tóxicos de NO implicados no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

O Bacopa monnieri reforça os impulsos nervosos no cérebro e ajuda a reparar os neurónios danificados.

Inibe igualmente a atividade da acetilcolinesterase, protegendo assim os níveis de acetilcolina;


¤ a glicerofosfocolina (GPC) protegeria e reforçaria a comunicação entre os nervos, favorecendo o crescimento, a reparação e a expressão dos receptores do factor de crescimento nervoso no córtex cerebeloso.

Administrado a pacientes com doença de Alzheimer, a GPC melhora a cognição destes e é bem tolerada;


¤ a Huperzia serrata (0,2% de huperzina A).

A huperzina A propicia o crescimento das células nervosas e inibe a degradação da acetilcolina bloqueando a acção da enzima acetilcolinesterase. Num estudo chinês, a huperzina

A melhorou a memória, a cognição e o comportamento em 58% dos pacientes com doença de Alzheimer aos quais foi administrada;


¤ O EXTRATO DE ALECRIM contém, nomeadamente, ácido rosmarínico. Exerce um efeito protector nas células cerebrais de animais expostos aos efeitos tóxicos da beta-amilóide. O ácido rosmarínico reduz a formação de espécies oxigenadas reactivas e a fosforilação da proteína "tau".

Inibe a formação da beta-amilóide e dissolve as fibrilhas já formadas; a idebenona, um análogo da coenzima Q10, administrada a pacientes com doença de Alzheimer numa fase inicial a moderada, melhorou o seu estado.

A idebenona estimula a síntese do factor de crescimento nervoso e combate os efeitos tóxicos da beta-amilóide;


¤ O ÁCIDO FERRÚLICO protege as células nervosas graças às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Combate os efeitos tóxicos da beta-amilóide nas células neuronais; a miricetina é um flavonóide que possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Parece ter capacidade para inibir a acumulação de beta-amilóide;


¤ o monofosfato de URIDINA estimula o crescimento dos axónios, estabiliza as membranas celulares das células nervosas e aumenta a síntese da acetilcolina; a metilcobalamina, a forma metilada da vitamina B12, é indispensável à formação da mielina, a camada que protege os nervos. É utilizada na prevenção e no tratamento dos distúrbios neurológicos, incluindo a doença de Alzheimer;


¤ O ExtraFolate™, uma forma de folato com uma actividade biológica significativa, ajuda a regular os níveis de homocisteína. Um estudo mostra uma associação entre níveis fracos de folatos e uma atrofia do córtex cerebral, nos pacientes com doença de Alzheimer.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Maçã contra o Mal de Alzheimer

floresta colorida

Alzheimer: suco de maçã diminui os níveis de substância beta-amiloide no cérebro de ratos, segundo pesquisa publicada no Journal of Alzheimer's Disease

Estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, no Journal of Alzheimer's Disease, demonstrou que ratos que receberam suplementação dietética com suco de maçã produziram menor quantidade de proteína beta-amilóide, a qual é responsável por formar as "placas senis" comumente encontradas no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer.

Estes resultados fornecem evidências que ligam fatores de riscos nutricionais e genéticos à neurodegeneração relacionada com a idade.

A suplementação dietética com suco de maçã associada a uma dieta balanceada pode proteger o cérebro dos efeitos do estresse oxidativo, segundo Thomas B. Shea, Ph.D., pesquisador e diretor do centro de pesquisa em neurobiologia e neurodegeneração celular da Universidade de Massachusetts.

Shea e colaboradores avaliaram se o consumo deste suco protegia contra danos cerebrais oxidativos em camundongos.

Os resultados mostram que existe algo na maçã que protege as células cerebrais do envelhecimento normal, muito semelhante à proteção observada anteriormente contra sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer.

Camundongos adultos e idosos usando uma dieta padrão, uma dieta deficiente em nutrientes ou uma dieta deficiente em nutrientes suplementada com suco de maçã foram avaliados.

Os camundongos adultos não sofreram os efeitos negativos das dietas deficientes, somente os camundongos mais velhos, o que está de acordo com o envelhecimento normal devido à neurodegeneração oxidativa.

O efeito na cognição foi medido através de testes de labirinto e por exames do tecido cerebral.

Os camundongos idosos que consumiram dietas suplementadas com suco de maçã tiveram melhor desempenho nos testes de labirinto e todos tinham menos danos cerebrais oxidativos comparados àqueles com a dieta padrão.

A suplementação com suco de maçã resultou em acuidade mental maior quando os camundongos envelhecidos consumiram o equivalente a 2 ou 3 xícaras de suco, ou seja, aproximadamente de 2 a 4 maçãs por dia.

Acredita-se que este efeito seja devido aos altos níveis de antioxidantes presentes nesta fruta.

Fonte: Journal of Alzheimer's Disease – Volume 16 n°.1

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ácido Fólico

Fólio ocorre naturalmente em alguns alimentos, enquanto o ácido fólico é a versão sintética que é adicionada a alimentos enriquecidos e suplementos.

O fólio ajuda a produzir e manter células novas. Isso é principalmente importante nos períodos de rápida divisão celular como a fase de crescimento ou o período de gestação. Fólio é necessário na produção de DNA e RNA e também ajuda a prevenir mudanças no DNA que podem resultar em câncer. Tanto jovens como adultos necessitam de fólio para produzir células vermelhas do sangue e também para prevenir a anemia.
Alimentos ricos em fólio

Folhas verdes como espinafre e folhas de nabo, frutas cítricas e alguns grãos como ervilhas são fontes naturais de fólio. Outros alimentos que contém fólio são:

* aspargos
* arroz branco, parbolizado, tipo longo
* brócolis
* abacate
* amendoim
* fígado

Potenciais riscos que a falta de fólio pode trazer

* crescimento lento em crianças
* mulheres grávidas com deficiência em ácido fólico podem dar à luz prematuramente, o bebê pode nascer com peso abaixo do normal
* em adultos pode causar um certo tipo de anemia se a deficiência de fólio ocorrer por longos períodos

Excesso de fólio

Fólio dos alimentos não oferece risco de intoxicação. O ácido fólico encontrado em suplementos e outros alimentos enriquecidos também oferece baixo nível de intoxicação em caso de excesso, porém não deve ultrapassar 1000 microgramas por dia, pois pode dificultar a detecção de deficiência de Vitamina B12.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O alimento mais saudável do mundo

The New York Times

Nicholas D. Kristof

Em Tegucigalpa (Honduras)


Qual é o alimento mais delicioso, nutritivo, requintado e gratificante do mundo?

Não se trata da ambrósia nem pizza de pepperoni.

Dica: é muito mais barato.

Um ano de suprimento custa menos do que o hambúrguer mais barato.

Não sabe?

Aqui vai outra dica: ele pode salvar a vida de crianças e mulheres que podem engravidar.

Se você conhece uma mulher que pode ficar grávida, garanta que ela obtenha essa substância milagrosa.

A última dica: foi a falta dessa substância que levou à tragédia com a qual me deparei recentemente em um hospital aqui na capital hondurenha.

Três bebes estavam deitado em berços pertos uns dos outros, todos com defeitos de nascença no cérebro e na medula espinhal.

No primeiro berço estava Rosa Álvarez, de 18 dias, que se recuperava de uma cirurgia para reparar um buraco na coluna.

Ela também sofre de uma deformidade cerebral.

No berço seguinte estava Ángel Flores, com um tecido protuberante nas costas.

O mais perto da porta era José Tercera.

Sua mãe tirou uma faixa que envolvia sua cabeça e eu pude ver um pedaço de seu cérebro, do tamanho de uma bola de golfe, saindo de um buraco em sua testa.

Os médicos acreditavam que a razão para essas deformidades era que suas mães não receberam micronutrientes em quantidade suficiente, particularmente ÁCIDO FÓLICO, durante a gravidez.

Esses micronutrientes são a substância milagrosa a que me refiro.

Praticamente não há outra forma de ajuda do exterior com melhor custo-benefício para obtê-la do que inseri-las no fornecimento de alimentos.

"Esses problemas são desnecessários", disse Dr. Ali Flores, pediatra e especialista nesses defeitos, enquanto observava os três bebês.

Se uma mulher grávida não recebe ácido fólico (também conhecido como vitamina B9) em quantidade suficiente em seu corpo bem no início da gravidez, seu feto pode sofrer esses defeitos.

É por isso que os médicos dão ácido fólico a mulheres que planejam engravidar.

Igualmente importante é outro micronutriente, o iodo. A pior consequência da deficiência de iodo não é o bócio, mas a má-formação do cérebro do feto, que elimina permanentemente de 10 a 15 pontos de seu QI.

Há também o zinco, que reduz as mortes de crianças por diarreia e infecções. Há o ferro, cuja falta causa anemia. E a vitamina A: cerca de 670 mil crianças morrem todos os anos porque não recebem vitamina A o suficiente, e a carência dessa vitamina permanece sendo a principal causa de cegueira infantil no mundo.

"Nos primeiros estágios da vida a sorte é lançada", disse David Dodson, fundador do Project Healthy Children, um grupo de ajuda que combate as deficiências de micronutrientes em Honduras e outros países pobres. "Se uma criança não está recebendo os micronutrientes certos, o efeito é permanente".

Há nove anos, Dodson era simplesmente um empresário americano que administrava uma empresa de lixo com 300 funcionários, fundada por ele.

Então, ele visitou Honduras e, em um hospital, encontrou uma mãe cujo bebê recém-nascido tinha um buraco no crânio.

Ele ficou sabendo que uma quantidade pequena de ácido fólico poderia prevenir esses dolorosos defeitos - e sua vida mudou.

"Nunca tinha visto nada na vida que pudesse ter tanto impacto por tão pouco investimento e que pudesse ser sustentável", disse Dodson.

Ele e sua mulher, Stephanie, venderam a empresa e usaram parte do dinheiro para dar início ao Project Healthy Children.

A forma com melhor custo-benefício de distribuir micronutrientes não é entregá-los.

Mary Flores, ex-primeira-dama de Honduras que é ativa na área da nutrição, observa que mulheres pobres podem ser difíceis de encontrar, e mesmo se receberem pílulas de ácido fólico elas às vezes podem não as tomar com medo de que elas sejam, na verdade, pílulas anticoncepcionais.


Assim, os micronutrientes são adicionados a alimentos comuns, como sal, açúcar, farinha ou óleo de cozinha.

Acrescentar iodo, ferro, vitamina A, zinco e várias vitaminas do complexo B, incluindo o ácido fólico, a uma gama de alimentos custa cerca de 30 centavos de dólar por pessoa por ano.

Grupos que focam nos micronutrientes também incluem a Helen Keller International e Vitamin Angels.

Nos Estados Unidos, a agência Food and Drug Administration exige que a farinha seja fortificada com ácido fólico desde 1998.

Até mesmo nesse país, com alimentação, assistência médica e fortificação melhores, não são todas as mulheres que recebem micronutrientes em quantidade suficiente, mas o problema é muito pior em países pobres.

Dodson observa que é muito mais barato prevenir defeitos de nascença do que tratá-los.

"Não é um problema de saúde global muito atraente, mas é fundamental para manter uma população saudável", disse Dodson.

"Colocar pequenas quantidades de ferro, iodo e ácido fólico nos alimentos não tem atraído a atenção tanta atenção quanto tratar de uma pessoa doente ou em um campo de refugiados.

Até pouco tempo atrás, essa questão estava fora do radar de todo mundo".

À medida que os Estados Unidos reorganizam seu caótico programa de assistência, deveriam tentar promover o que pode ser o alimento mais delicioso do mundo: os micronutrientes.

Tradução: Gabriela d'Avila

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasileiros consomem menos arroz e feijão e mais cerveja, aponta IBGE (Postado por Erick Oliveira)

Dos anos de 2002/2003 a 2008/2009, o consumo de arroz e feijão caiu entre os brasileiros, dando espaço a produtos como a cerveja e o refrigerante, cujos índices de consumo registraram aumento no período. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (16), e integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O suplemento “Aquisição alimentar domiciliar per capita” avalia as quantidades de alimentos adquiridos pelas famílias brasileiras e as formas de aquisição desses produtos. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território brasileiro, no período de maio de 2008 a maio de 2009.

Na análise das médias anuais, por pessoa, de aquisição domiciliar de alimentos, cada brasileiro consome, por ano, 50,7 kg de bebidas e infusões; 43,7 kg de laticínios; 39 kg de cereais e leguminosas; 28,9 kg de frutas; 27,1 kg de hortaliças; e 25,4 kg de carnes. Em 2002/2003, o maior consumo registrado foi de laticínios, seguidos de cereais e leguminosas e bebidas e infusões. A média de aquisição domiciliar de alimentos representa quanto de um produto uma família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas dessa família.

Se considerados alguns produtos selecionados dentro dos grupos de alimentos citados acima, em 2008/2009, cada brasileiro consumiu, em média, em um ano, 14,6 kg de arroz polido, 9,1 kg de feijão, 5,6 kg de cerveja e 12,6 kg de refrigerante de cola. Em 2002/2003, as quantidades médias eram, respectivamente, 24,5 kg, 12,4 kg, 4,6 kg e 9,1 kg.

Segundo o IBGE, o consumo médio de refrigerante de cola, entre 2002 e 2008, aumentou 39,3%; de água mineral, 27,5%; e de cerveja, 23,2%. Considerando-se a situação do domicílio, na área rural esses aumentos foram ainda mais expressivos. A quantidade média adquirida do refrigerante de cola passou de 3,156 kg para 6,060 kg (aumento de 92%); da água mineral de 1,558 kg para 6,104 kg (aumento de 291%); e da cerveja de 1,711 kg para 3,209 kg (aumento de 88%).

Mesmo com a queda no consumo nacional de arroz e feijão, os produtos foram os únicos a apresentar médias de aquisição anual, por pessoa, acima do total do Brasil. Na faixa mais baixa de rendimentos da população, de até R$ 830 por família, foram consumidos, em média, 27,6 kg de arroz e 10,3 kg de feijão, por pessoa, em um ano.

Disponibilidade alimentar
De acordo com o suplemento “Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil”, da POF 2008-2009, a disponibilidade média nacional de alimentos nos domicílios é de 1.611 kcal por pessoa, por dia, sendo 1.536 kcal no meio urbano, e 1.973 kcal no meio rural. Em 2002-2003, a disponibilidade média nacional era de 1.791 kcal, por dia.

Segundo o levantamento, no entanto, não é possível afirmar que a probabilidade de déficits calóricos no país é maior no meio urbano do que no meio rural. Isso porque não são objetos de estudo a fração dos alimentos efetivamente consumida pelas famílias e as quantidades de alimentos referentes ao consumo fora do domicílio.

A participação relativa de grupos de alimentos no total de alimentos disponíveis para consumo no domicílio indica que alimentos básicos de origem vegetal (cereais, leguminosas e raízes e tubérculos) correspondem a 45% das calorias totais. A seguir, com 28%, estão os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) e, com 19%, estão os produtos de origem animal (carnes, leite e derivados e ovos).

Frutas, verduras e legumes correspondem a apenas 2,8% das calorias totais, ou cerca de um quarto das recomendações para o consumo desses alimentos (pelo menos 400 gramas diárias). Refeições prontas e misturas industrializadas correspondem a 4,6% das calorias totais. Já a participação de condimentos (0,3%) e oleaginosas (0,2%) é pouco expressiva.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fórmula alimentar é uma promessa no tratamento da doença de Alzheimer precoce

Autora: Caroline Cassels
Publicado em 02/07/2010

Uma nova pesquisa sugere que a suplementação com uma fórmula alimentar que funciona restaurando sinapses parece melhorar a memória verbal em pacientes com doença de Alzheimer (DA) leve.

Os resultados de um ensaio clínico controlado, duplo-cego, randomizado, de 12 semanas, evidenciaram que 40% dos pacientes randomizados a receber o produto ativo Souvenaid, uma bebida com múltiplos nutrientes, experimentaram melhorias na memória verbal quando comparados a 25% dos participantes que receberam uma bebida controle.

“No critério de validação primário de memória, observamos um efeito em 3 meses modesto, mas estatisticamente significativo, em favor do Souvenaid. Este é um estudo de prova de conceito desenvolvido para determinar se este produto é seguro e potencialmente eficaz.

Embora esses resultados sejam muito modestos, eles nos fornecem sinais suficientes para continuar essa pesquisa em ensaios clínicos maiores”, o pesquisador principal, Philip Scheltens, médico, PhD, diretor do Alzheimer's Centre, no Vrije Universiteit Medical Center em Amsterdã, na Holanda, contou à Medscape Psychiatry.

O estudo está publicado na edição de janeiro de Alzheimer's & Dementia.


Resultados pré-clínicos impressionantes

Desenvolvido para melhorar a formação de sinapses, o Souvenaid contém “os precursores e nutrientes de suporte necessários para agir em sinergia para aumentar a formação e a função da membrana em pacientes com DA”.

Resultados promissores de pesquisas pré-clínicas do Souvenaid lideradas por Richard J. Wurtman, médico, do Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge, forneceram o ímpeto para o estudo atual.

“O Dr. Wurtman conduziu quase 10 anos de pesquisa básica com o Souvenaid em um grande número de modelos animais e in vitro com resultados muito impressionantes, e isso nos levou a organizar um ensaio clínico para que pudéssemos observá-lo com mais profundidade”, alegou o Dr. Scheltens.

Segundo o estudo, o Souvenaid inclui 3 precursores fosfatídios – uridina nucleotídeo, ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e colina – que são essenciais para a formação das membranas sinápticas.

“Esses nutrientes aumentam de forma sinérgica os níveis cerebrais das moléculas de fosfatídios que compõem a maior parte das membranas sinápticas e os níveis cerebrais de proteínas sinápticas específicas, sugerindo que eles também podem aumentar a formação de sinapses”, escrevem os autores do estudo.

Além disso, disse o Dr. Scheltens, a pesquisa animal e in vitro mostra que esses nutrientes causam brotamento dendrítico o que, por sua vez, leva a um aumento da produção de sinapses. “Nós achamos mais conexões estão sendo formadas e as conexões perdidas estão sendo restauradas”, disse ele.


Testado como um medicamento

Em 5 centros na Europa e Estados Unidos, o ensaio incluiu 225 pacientes virgens de tratamento com escores no Mini-Mental State Examination de 20 a 26. Os pacientes foram randomizados a receber o Souvenaid ou uma bebida placebo uma vez ao dia por 12 semanas.

As medidas do critério de validação primário do estudo foram tarefas de recordação verbal tardia no Wechsler Memory Scale–Revised (WMS-R) e a subescala de 13 itens modificada Alzheimer's Disease Assessment Scale-cognitive (ADAS-cog).

“Basicamente, nós pegamos essa bebida composta por múltiplos nutrientes e criamos um ensaio da doença de Alzheimer bem padronizado como se fosse um medicamento”, disse o Dr. Scheltens.

Em 12 semanas, os pesquisadores descobriram melhorias significativas nos escores do WMS-R de recordação verbal tardia no grupo do Souvenaid comparado ao grupo placebo (P = ,021). Todavia, não houve mudanças nos escores ADAS-cog em qualquer grupo.

“Não observamos qualquer efeito no ADAS-cog. Existem algumas explicações possíveis para isso. Pode ser que o ADAS-cog não seja muito sensível nos estágios mais precoces da doença de Alzheimer ou talvez o estudo não tenha tido poder suficiente para extrair essas informações”, afirmou o Dr. Scheltens.

Os pesquisadores também concluíram que pacientes no grupo de tratamento ativo que apresentaram doença de Alzheimer mais leve evidenciaram as melhores melhorias.


Equivalente a um ensaio farmacêutico de fase 2

Segundo o Dr. Scheltens, o suplemento foi bem tolerado, e não houve diferenças significativas na incidência de eventos adversos entre os 2 grupos de estudo. Além disso, a maioria dos eventos adversos não foi relacionada aos produtos do estudo.

O estudo também incluiu um período de extensão de 3 meses durante o qual os pacientes poderiam escolher continuar o regime duplo-cego ou iniciar a suplementação aberta com o Souvenaid. Cerca de 85% dos indivíduos continuaram o regime duplo-cego, fornecendo aos pesquisadores 6 meses de dados, os quais os pesquisadores estão analisando no momento.

“Se este fosse um estudo farmacêutico, seria equivalente a um ensaio de fase 2. Nós queríamos verificar se o Souvenaid era seguro, bem tolerado e efetivo, e de fato esses resultados precoces parecem positivos. Contudo, ainda é muito cedo para fazer quaisquer recomendações clínicas com base neles”, disse o Dr. Scheltens.

Não obstante, ele acrescentou, se os resultados de 3 grandes ensaios clínicos atualmente em andamento nos Estados Unidos e Europa replicarem esses resultados, o Souvenaid pode fornecer aos clínicos outra opção de tratamento para seus pacientes.

“Se os resultados desses ensaios forem positivos, e é claro que esperamos que eles sejam, isso nos daria uma complementação muito necessária para nossa estratégia de tratamento de pacientes com DA. Não estou dizendo que isso substituiria os inibidores da colinesterase, mas seria um complemento.

“O Souvenaid é seguro e muito atraente para os pacientes. Ele é muito bem tolerado e nós também observamos que o IMC [índice de massa corporal] no grupo de tratamento ativo subiu um pouco e os pacientes sentiram-se melhores de forma geral. Portanto, nós acreditamos que ele tem o potencial para ser uma boa adição à atual estratégia de tratamento, o que irá beneficiar a memória dos pacientes”, alegou o Dr. Scheltens.

Além disso, ele acrescentou, é possível que o Souvenaid possa ter utilidades clínicas que se estendem da doença de Alzheimer a outros distúrbios neurodegenerativos, como a doença de Parkinson ou outras condições que envolvem a perda de sinapses.


Problemas regulatórios

A Alzheimer's Association expressou preocupação sobre os chamados alimentos médicos em geral – principalmente porque sua eficácia ainda não foi provada. O médico e cientista chefe, William Thies, PhD, contou à Medscape Psychiatry, que o rigor com que o Dr. Scheltens e sua equipe estão testando o Souvenaid é tranquilizador.

Entretanto, ele apontou, existe uma grande questão regulatória que necessita ser abordada, observando que a US Food and Drug Administration não exige o mesmo nível de testes para a aprovação de alimentos médicos como o faz para medicamentos, deixando os pacientes e suas famílias vulneráveis a alegações não comprovadas.

O Dr. Scheltens alegou que seu grupo compartilha as preocupações da associação. “É por isso que estamos fazendo esses ensaios. Eu acho que antes de persuadir os médicos a prescreverem algo, é preciso ter provas. Eu nunca prescreveria qualquer coisa se não a tivesse visto ser testada. Para mim, o fato de que alimentos médicos possuem uma via regulatória diferente é irrelevante. Eu preciso observar evidências de ensaios clínicos”, disse ele.



O estudo foi financiado pelo um fundo ilimitado da Danone Research. O Dr. Scheltens não declarou quaisquer relações financeiras relevantes. As declarações dos outros pesquisadores estão divulgadas no artigo original.

Alzheimers Dement. 2010;6:1-10.

Informação sobre a autora: Caroline Cassels é chefe de reportagem da Medscape Psychiatry. Jornalista médica e da área de saúde há 20 anos, ela escreveu extensivamente para o público médico e consumidor geral. Ela ajudou a lançar e foi editora da Health Digest, uma premiada publicação canadense destinada a consumidores da área de saúde. Carolina também foi editora nacional do web site canadense Heart & Stroke Foundation antes de se juntar à Medscape Neurology & Neurosurgery em 2005 e venceu o American Academy of Neurology Journalism Fellowship Award de 2008.

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Outra publicação:

uridina

A uridina, de designação química 1-β-D-ribofuranosil-uracilo, consiste num nucleótido formado pelo açúcar ribose e pelo composto orgânico azotado uracilo.
A união da uridina com uma ou mais moléculas de ácido fosfórico dá lugar a ribonucleótidos de grande importância no metabolismo. Assim, o monofosfato-5 de uridina (ácido uridílico, UMP) é um produto inicial para a síntese de outros nucleótidos pirimidínicos e um dos blocos estruturais dos ácidos ribonucleicos; o difosfato-5 de uridina (UDP) e o trifosfato-5 de uridina (UTP) intervêm na síntese do glucogénio e das glicoproteínas; o monofosfato cíclico 3,5 de uridina (UMP cíclico) fá-lo também em determinados processos de regulação da célula.


Como referenciar este artigo:
uridina. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-12-18].
Disponível na www: .

domingo, 12 de dezembro de 2010

Polifenóis, carotenos e fitonutrientes


O que são fitonutrientes e onde são encontrados

O termo “fito” é originário do grego e significa planta. Fitonutrientes são certos componentes orgânicos das plantas que acredita-se promover a saúde humana. Frutas, vegetais, grãos, legumes, nozes e chás são fontes ricas de fitonutrientes. Os fitonutrientes também são conhecidos como fitoquímicos.

Principais classes de fitonutrientes

As principais classes de fitonutrientes são:
* Caretenóides e carotenos.
* Flavonóides (polifenóis) incluindo isoflavonas.
* Fitatos.
* Fitoestrogênios.
* Isotiocianatos.
* Fenóis.
* Sapopinas.
* Sulfidos.
* Terpenos.

O que são polifenóis

Os polifenóis são componentes naturais de uma ampla variedade de plantas e são conhecidos com metabólitos secundários. 


Fontes alimentares de polifenóis incluem cebola, maçã, chá, vinho tinto, uvas vermelhas, suco de uva, morango e certas nozes. Os polifenóis podem ser classificados em flavonóides e não-flavonóides.

O que são carotenóides e carotenos

Os caretenóides são divididos em duas classes: xantofilas e carotenos entre os quais se encontram o beta-caroteno (pró-vitamina A ) e o licopeno. Os carotenóides são responsáveis pelo pigmentos vermelhos, laranjas e amarelos em frutas e vegetais. Frutas e vegetais ricos em carotenos parecem proteger as pessoas de certos tipos de câncer, doença cardíaca e degeneração macular relacionada à idade.

domingo, 28 de novembro de 2010

Complexo B - Indicações, Contra Indicações

COMPLEXO B

Complexo B - Indicações, Contra Indicações E Bula Do Remédio
O que é Complexo B? O complexo B é um conjunto de oito vitaminas hidrossolúveis com importante ação no metabolismo celular. Antigamente, pensava-se que as vitaminas do complexo B, como são conhecidas, eram uma só vitamina, chamada de vitamina B. Depois, pesquisas mostraram que elas eram vitaminas quimicamente distintas que coexistem em alguns alimentos. Lista de vitaminas B * Vitamina B1 (tiamina) * Vitamina B2 (riboflavina) * Vitamina B3,(niacina, incluindo ácido nicotínico e nicotinamida) * Vitamina B5 (ácido pantotênico) * Vitamina B6 (piridoxina) * Vitamina B7, antes conhecida como vitamina H (biotina) * Vitamina B9, antes conhecida como vitamina M ou vitamina Bc (ácido fólico) * Vitamina B12 (cobalamina) ATENÇÃO: Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças e só deve ser Consumido com recomendação médica, O mau uso desses fármacos podem causar danos à sua saúde e levar a morte.
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Melão

O melão é o fruto produzido pelo meloeiro, planta rasteira de origem asiática e africana. Possui características variáveis de acordo com a sua espécie. Sua polpa é carnosa e suculenta contendo grande quantidade de água (cerca de 90%), cálcio, fósforo, ferro, vitaminas do complexo B e ainda A, C e E. O fruto possui funções calmantes, diuréticas, fortificantes e laxantes, também auxilia no tratamento de gota, obesidade, artrite, colite, prisão de ventre, nefrite, cistite, corrimento das mulheres, afecções renais. É bastante indicado para dias muito quentes, pois repõe a água e os nutrientes perdidos e ainda tem ação refrescante. Para escolher um melão bom para consumo deve-se atentar para tais características: casca firme de coloração forte, perfume agradável e sementes soltas (agite a fruta). Não é recomendável o consumo da fruta se ela apresentar rachaduras ou perfurações. É importante manusear com cuidado a fruta, pois é bastante sensível, e lavá-la antes de consumir. Quando o fruto não estiver totalmente maduro, deve ser conservado em temperatura ambiente e quando atingir o ponto de maturidade deve ser encaminhado para o refrigerador, podendo permanecer nesse por até três semanas. No Brasil, a safra do melão ocorre de dezembro a março e de julho a setembro. A produção do melão é rápida se for mantida em boas condições. Curiosidade: O melão do tipo cantalupe (tipo americano) tem maior quantidade de vitamina A, C, E e outras do complexo B. O melão mais conhecido no Brasil é o melão-valenciano (tipo espanhol).

Pianga


        


A pitanga é o fruto da pitangueira, árvore de origem brasileira, nativa da Mata Atlântica. Mede de 2 cm a 3 cm de diâmetro. Tem sabor agridoce, polpa aquosa, rosada e perfumada. A casca costuma ser branca, alaranjada ou vermelho-escuro. A palavra “pitanga” vem do tupi-guarani, que significa vermelho. A pitangueira é usada como árvore ornamental em várias cidades brasileiras. Frutifica de outubro a janeiro. Um dos principais produtores da fruta é o estado de Pernambuco. A pitanga é arredondada, achatada nas extremidades. Contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro, fósforo. A coloração vermelha da fruta deve-se à presença de licopeno, antioxidante eficaz no combate ao câncer. Pode ser consumida ao natural, em sucos, sorvetes, geléias, vinhos, licores e doces.

Almeirão


Originária da Europa Mediterrânea, o almeirão é uma hortaliça do tipo folha caracterizada pelo seu sabor amargo. A hortaliça é pertencente à família Asteraceae, a mesma da alface, chicória, dente-de-leão e serralha. Por esse motivo, o almeirão é muito parecido com a chicória, diferenciando-se apenas por possuir folhas mais alongadas, estreitas e recobertas por pêlos. O almeirão possui um baixo teor calórico, da mesma forma que todos os folhosos. Além disso, possui Cálcio, Fósforo, Ferro, vitaminas A, do Complexo B (B2 e Niacina), e vitamina C em menor quantidade. A hortaliça é consumida no preparo de saladas e pratos quentes, podendo substituir a couve, o espinafre e a chicória. Deve-se lavar e escorrer bem as folhas do almeirão antes de consumi-las. Mesmo com todo seu valor nutritivo, o almeirão ainda não é muito comum na mesa do brasileiro.

Maracujá


Maracujá é um fruto produzido pelas plantas do gênero Passiflora. Pertencente à família Passifloraceae, o maracujazeiro é originário da América Tropical e possui mais de 150 espécies. As espécies mais cultivadas são maracujá-amarelo, maracujá-roxo e o maracujá-doce. O maracujá-amarelo representa mais de 95% da produção no Brasil. O período de colheita do maracujá ocorre de seis a nove meses após o plantio. Pode ser consumido tanto em seu estado natural quanto em doces e sucos. As propriedades calmantes presentes no maracujá deve-se às substâncias alcalóides e bioflavonóides que atuam deprimindo o sistema nervoso central. O maracujá possui alto valor nutritivo, como vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais. Durante a compra é interessar observar os de casca brilhante, lisa e firme.

Abobrinha


A abobrinha pertence à família cucurbitáceas. Originária do continente americano, a abobrinha é um fruto de fácil digestão, rico em niacina, é fonte de vitaminas do complexo B e possui poucas calorias. Contém fósforo, cálcio, ferro e celulose. Os tipos de abobrinha mais comuns no mercado brasileiro são: a abobrinha tipo menina, que tem o fruto com pescoço, e a tipo italiana, com o fruto alongado sem pescoço. Pode ser encontrada nas cores verde bem claro, quase branca e verde médio com faixas de cor. A abobrinha estraga rapidamente, ficando murcha e com a casca sem brilho. Em ambiente natural o fruto é conservado por até dois dias. Na geladeira o período de conservação é de, no máximo, cinco dias. Na hora da compra escolha os frutos firmes, com a casca de cor brilhante, sem partes escuras ou amolecidas. A abobrinha pode ser consumida refogada, cozida em saladas frias, com suflê, frita à milanesa, recheada. Durante a preparação evite descascá-la, raspe a casca com uma faca.

Melancia


A melancia é uma fruta rasteira, originária da África. Pertence a mesma família do pepino, da abóbora e do melão. O fruto é arredondado ou alongado, de polpa vermelha, doce, com alto de teor de água. A casca é verde e lustrosa, com estrias verde-escuro no sentido do comprimento. Além do alto teor de água, a fruta contém açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. É cultivada ou aparece quase espontaneamente em várias regiões do Brasil. Seu plantio é feito o ano todo nas regiões quentes e de agosto a novembro em regiões onde o clima é mais frio. Geralmente a melancia é consumida ao natural, como sobremesa, principalmente no verão. A polpa pode ser utilizada no preparo de suco e compota. Quando de boa qualidade, a fruta apresenta casca firme, lustrosa e sem manchas escuras. Conserva-se bem durante uma semana, em lugar fresco e arejado. Depois de cortada, conserve-a em geladeira, envolvida em plástico ou papel alumínio.

Jaca


A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de diâmetro. É cultivada em toda região Amazônica e toda a costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro. A fruta nasce no tronco e nos galhos inferiores da jaqueira e são formados por gomos, sendo que cada um contém uma grande semente recoberta por uma polpa cremosa. Apresenta cor amarelada e superfície áspera, quando madura. As variedades mais cultivadas da jaqueira são: jaca-dura, jaca-mole e jaca-manteiga. O fruto chega a pesar até 15 Kg. É rico em carboidratos, minerais, como cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. Contém vitaminas A, C e do complexo B. Pode ser consumida in natura, cozida, na preparação de doces e geléias caseiras. As sementes, sem pele e cozidas também podem ser consumidas como tira-gosto. O bagaço da fruta é utilizado na preparação de sucos, geléia e doces.

Jaca


A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de diâmetro. É cultivada em toda região Amazônica e toda a costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro. A fruta nasce no tronco e nos galhos inferiores da jaqueira e são formados por gomos, sendo que cada um contém uma grande semente recoberta por uma polpa cremosa. Apresenta cor amarelada e superfície áspera, quando madura. As variedades mais cultivadas da jaqueira são: jaca-dura, jaca-mole e jaca-manteiga. O fruto chega a pesar até 15 Kg. É rico em carboidratos, minerais, como cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. Contém vitaminas A, C e do complexo B. Pode ser consumida in natura, cozida, na preparação de doces e geléias caseiras. As sementes, sem pele e cozidas também podem ser consumidas como tira-gosto. O bagaço da fruta é utilizado na preparação de sucos, geléia e doces

Graviola


A graviola é uma fruta originária da América Central, pertencente ao gênero Annona, no entanto cultivada no Brasil, onde é muito apreciada, sendo também encontrada na África e Ásia. Uma gravioleira (angiosperma) possui porte arbóreo atingindo cerca de 4 a 6 metros de altura, adaptando-se principalmente em regiões de clima tropical e subtropical, onde desenvolve frutos com peso variando entre 2 a 6 quilogramas, podendo atingir até 8 kg. Superficialmente, o fruto é envolvido por um tegumento verde, possuindo pequenas projeções espinescentes. Seu interior apresenta uma polpa (correspondendo a 65% da massa) contendo favos pouco distinguíveis, com sabor agridoce, textura macia e um grande número de sementes. É empregado industrialmente na fabricação de sucos, sorvetes e doces. Além de ser uma excelente fonte de vitamina C e do complexo B, também possui alto teor de ferro, cálcio, potássio, fósforo e carboidratos. Estudos recentes revelam o seu alto potencial terapêutico, provocando variados efeitos no organismo: efeito antidiurético, antiinflamatório, anti-reumático, antiespasmódico, anticancerígeno.

Alho


O alho (Allium sativum) é uma das plantas mais cultivadas ao longo da história. Desde a Antigüidade ela já era utilizada como remédio no Antigo Egito; seus efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea já eram conhecidos desde a Idade Média. Um exemplo da grande popularidade do alho a tempos atrás é o fato de que, com 7 kg de seus bulbos, era possível comprar um escravo no Egito; os siberianos pagavam seus impostos em alhos. O bulbo (cabeça do alho) é composto por folhas escamiformes (dentes), as quais são comestíveis e usadas para diversos fins. Do bulbo se desenvolve um talo; em sua extremidade há uma flor. Existem mais de 500 espécies bem diferenciadas de alho. A planta de alho necessita de solos leves, ricos em matéria orgânica e bem drenados para se desenvolver, além de se adaptar melhor a baixas temperaturas. O alho possui um bom valor nutricional, com vitaminas A, do complexo B e C, além de sais minerais, entre eles ferro, silício e iodo. O alho possui um efeito anti-hipertensivo e anticolesterolêmico, além de ser indicado no tratamento de hipertensão e na redução dos níveis de colesterol. Na culinária, o alho é amplamente utilizado como tempero ou até mesmo como ingrediente principal em muitos pratos.

Receita De Salada De Rúcula Com Molho De Manga


Receita de Salada de Rúcula com Molho de Manga - uma auto-ajuda para você Emagrecer comendo bem Ingredientes da Receita de Salada de Rúcula com Molho de Manga 1/2 xíc. (chá) de manga picada 2 col. (sopa) de azeite de oliva extra virgem 2 col. (sopa) de aceto balsâmico 1 maço de rúcula 2 mangas cortadas em cubinhos Modo de Preparo da Salada de Rúcula com Molho de Manga No liquidificador, bata a manga picada, o azeite e o aceto balsâmico. Lave a rúcula, escorra bem e deixe secar. Em uma saladeira, misture a rúcula com as 2 mangas cortadas em cubinhos e depeje o molho por cima. Rendimento = 6 porções Calorias por porção = 88 Benefícios da Salada de Rúcula com Molho de Manga Contém importantes substâncias antioxidantes: ácido fólico e carotenóides. O ácido fólico é uma vitamina do Complexo B que fortalece o Sistema Imunológico, previne defeitos no tubo neural em recém nascidos e reduz os riscos das doenças do coração. Os carotenóides luteína e zeaxantina encontrados em folhas de cor verde escura podem proteger a saúde dos olhos e fortalecer a retina de possíveis danos. O betacaroteno restaura e constrói novos tecidos, auxilia no tratamento de abcessos, furúnculos, acne e queda de cabelos.

Alimentos Bons Para O Cérebro


Ao contrário do que muitos pensavam, os cientistas descobriram nos anos de 1990, que os neurônios se reproduzem no decurso da vida. O processo de nascimento das novas células nervosas, que é chamado de neurogênese, pode ser estimulado através de alimentos, garantindo-lhe funções nobres, como a capacidade de memorizar e raciocinar. A novidade é que a alimentação enriquecida com colina, nutriente presente na gema do ovo contribui para a neurogênese, já a clara contém a glutamina, essencial para constituir o DNA, ou seja, o material genético de novas células na massa cinzenta. Outra substância boa para a atividade cerebral é o ômega-3, o ácido graxo favorece a neurogênese e protege os já existentes. O nutriente pode ser encontrado em peixes, como salmão, sardinha, atum. É importante também equilibrar a dieta com proteínas, gordura e carboidrato, uma vez que o cérebro gasta grande quantidade de glicose, que pode ser encontrada em pães, massas e arroz. Frutas e vegetais amarelos também são indicados, pois são fontes de betacaroteno, antioxidante eficaz contra o envelhecimento celular. Outras fontes de antioxidantes são: frutas vermelhas e castanhas, como nozes, amendoim, avelã. As carnes, os grãos integrais, o leite e seus derivados são fontes de vitamina do complexo B, que auxilia a regulação da transmissão entre os neurônios.

Abóbora


A abóbora é, em termos botânicos, o fruto da aboboreira, uma planta rasteira da família das cucurbitáceas, a mesma da melancia e do pepino. Vulgarmente classificada como hortaliça, a abóbora possui diferentes denominações no Brasil, como moranga, na região Sul, e jerimum, na região Norte e Nordeste. Originária da América, a hortaliça fez parte da alimentação de muitos povos, como os astecas, incas e maias. Graças à polinização cruzada, existem muitas espécies de abóboras, que podem variar em relação à suas cores, formas e texturas; as principais espécies são: Cucurbita moschata, Cucurbita máxima e Cucurbita pepo. A abóbora pode chegar a pesar 30 kg. Em seu interior, há uma polpa, além de muitas sementes. A abóbora é rica em vitamina A, importante para o bom funcionamento do organismo, e contém o licopeno, um elemento essencial para a visão. A hortaliça também possui vitaminas do complexo B; sais minerais, como o Cálcio e o Fósforo; além de ser provida de propriedades laxativas e diuréticas. Por ser muito versátil, a abóbora pode ser consumida de diversas formas, como ingrediente em saladas, pratos quentes, refogados, sopas, pães, bolos, doces, etc. Suas sementes, ricas em ferro, também podem ser torradas e consumidas como aperitivo. Na hora da compra, é aconselhável optar por abóboras sem sinais de ferimentos e que apresentem cascas sem brilho, visto que isso significa que elas já amadureceram. Na América do Norte, as abóboras são preenchidas por lanternas decorativas para o Halloween (Dia das Bruxas), comemoração típica da cultura anglo-saxônica.

Ameixa


A ameixa é o fruto comestível da ameixeira. Pertencente à família das rosáceas, a ameixa de cor vermelha, amarela ou roxa escura é carnosa e suculenta. A ameixa possui alto valor nutritivo, é rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas, como as vitaminas do complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo. É indicada contra a prisão de ventre por seu poder laxativo. Possui mais fibras do que qualquer outra verdura, fruta ou feijões secos. A ameixa seca repõe nutrientes minerais como ferro, zinco e potássio, esse ajuda a diminuir a pressão sanguínea e melhora a saúde dos ossos. Cada 100 gramas de ameixa fresca contêm 47 calorias. A espécie da fruta seca apresenta valor calórico bem maior, por conter alto teor de açúcar. Existem muitas variedades segundo o tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Os diferentes nomes que a ameixa possui variam de acordo com o lugar onde é cultivada. No Brasil, a ameixa é cultivada em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal. O período da safra vai de dezembro a fevereiro. Durante a maturação, a ameixa sofre mudanças de cor, aroma, sabor e textura. Os indicadores de maturação determinam o momento adequado da colheita. Um desses indicadores consiste na firmeza da polpa que diminui, tornando a fruta tenra e macia. Os dois fatores mais importantes referentes à colheita implicam em cuidado durante a mesma e a maturação adequada. Após a colheita, as frutas são selecionadas e classificadas. A ameixa é utilizada no preparo de doces, conserva e geléia.

Jabuticaba


A jabuticaba é uma fruta originária do Brasil. Nativa da Mata Atlântica, ela pode ser encontrada nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, além de outros. A fruta também pode ser encontrada em certas regiões da Argentina, Paraguai e Uruguai. A jabuticaba tem um formato arredondado e uma coloração roxo-escura. Sua polpa branca possui algumas pouquíssimas sementes e é de sabor doce e grandemente apreciado. As jabuticabas surgem nos meses de agosto a setembro e de janeiro a fevereiro. A safra, embora dure pouco, é abundante. Existem cerca de 12 a 15 diferentes espécies de jabuticaba. A mais comum delas é a Sabará, sendo essa espécie, grandemente produtiva e a mais apreciada. Além dessa, outras espécies muito cultivadas são a Paulista, Branca, Rajada e Ponhema. A fruta adapta-se ao clima tropical e subtropical úmido, sendo encontrada tanto em regiões com temperaturas médias baixas, como no Rio Grande do Sul, como em regiões mais quentes, como no Pará. A jabuticaba é utilizada na produção de diversos produtos, como vinhos, sucos, geléias, licores e vinagres. Devido à dificuldade de se realizar a colheita, a jabuticaba é uma fruta encontrada quase que exclusivamente em pomares domésticos e pequenas plantações. Rica em ferro, também contém em menores quantidades, cálcio, fósforo e vitamina C, que dá resistência ao organismo contra infecções. A jabuticaba ainda tem a vantagem de conter vitaminas do complexo B, que possuem a função de evitar problemas de pele, reumatismo e queda de cabelo.

Receita De Pasta De Berinjela – Receita Para Emagrecer


Receita de Pasta de Berinjela - uma auto-ajuda para você Emagrecer comendo bem. Ingredientes da pasta de berinjela 1 berinjela grande 1/4 de xícara (chá) de sumo de limão 1 colher (sopa) de azeite de oliva extra-virgem processado à frio 1 colher (sopa) de tahine* 1 dente de alho amassado sal e pimenta a gosto. Modo de Preparo da pasta de berinjela Assar a berinjela inteira (sem descascar) até que esteja bem macia, quando espetada com um garfo. Cortar ao meio, retirar a polpa e amassar. Acrescentar o suco de limão, o azeite e o tahine, mexendo bem. Juntar o alho e temperar com sal e pimenta a gosto. Sirva com pão sírio ou torradas integrais. * O Tahine pode ser encontrado em casas de produtos árabes, lojas de produtos naturais e integrais ou em alguns supermercados. Benefícios da pasta de berinjela Apesar de seus teores de vitaminas e minerais não serem tão significativos e, segundo resultados de pesquisas realizadas pelo Instituto do Coração/USP, ela não reduzir os níveis sanguíneos do colesterol como se pensava, a berinjela contém antocianina, um pigmento antioxidante presente na casca que está relacionado à redução dos riscos de câncer. Pela versatilidade culinária tem presença garantida na alimentação vegetariana e na culinária internacional, como nesta pasta, o babaganuche da cozinha árabe que une à berinjela as propriedades funcionais do alho, do azeite, da pimenta, do limão e da pasta de gergelim (tahine). O gergelim é fonte de proteínas e contém um óleo de alta qualidade semelhante ao de oliva. Fornece cálcio, ferro, fósforo, cobre, cromo, vitaminas E e do Complexo B. Tem ação antioxidante e antiinflamatória.

Ácido Fólico - Indicações, Contra Indicações E Bula Do Remédio


O que é Ácido fólico? O ácido fólico, folacina ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. O ácido fólico é efetivo no tratamento de certas anemias. É encontrado em vísceras de animais, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja. Ele se perde nos alimentos conservados em temperatura ambiente e durante o cozimento. Ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis, é armazenado no fígado e sua ingestão diária não é necessária. Sua insuficiência nos seres humanos é muito rara. No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças. Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida. Pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto. Sinais e sintomas de níveis anormais do nutriente Hipovitaminose: anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza. Hipervitaminose: euforia, excitação e hiperatividade. ATENÇÃO: Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças e só deve ser Consumido com recomendação médica, O mau uso desses fármacos podem causar danos à sua saúde e levar a morte.

Bebidas Energéticas


Bebida energética é a bebida que estimula o metabolismo, uma combinação de metilxantinas, vitaminas B, e ingredientes de ervas exóticas que têm por finalidade fornecer energia. Essas bebidas contêm cafeína, guaraná, taurina, ginseng, maltodextrina, inositol, carnitina, creatina, glucoronolactona, ginkgo biloba. Enquanto algumas versões contêm altos teores de açúcar, outras são adocicadas artificialmente. A carnitina apesar de ser um forte estimulante, está presente em pequenas doses, portanto qualquer efeito de explosão pode ser psicológico. A quantidade de cafeína contida em uma dose de energético corresponde a 500 ml de refrigerante à base de cola. A taurina, um aminoácido presente no organismo humano, aumenta a resistência física e diminui os efeitos depressores do álcool. A cafeína, como é um estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), ocasiona aumento da atenção, estimula a liberação de adrenalina e facilita a liberação de cálcio, o que proporciona uma contração muscular mais efetiva. Sendo assim, a cafeína pode atuar em três diferentes sistemas de fornecimento de energia (ATP, anaeróbio e aeróbio) estimulando-os. A glucoronolactona é uma substância formada a partir de glicose, auxilia nos processos de eliminação de toxinas endógenas e exógenas. No exercício físico age como um desintoxicante, diminuindo a fadiga e melhorando a performance. A bebida energética contém grande quantidade de carboidrato, o que a caracteriza como “Bebida Energizante”. São hipertônicas, tem grande concentração de açúcar, por isto estimulam a sede. Apresenta também vitaminas hidrossolúveis, como as do complexo B. Inicialmente a bebida energética foi desenvolvida para o público noturno, como, por exemplo, aquelas pessoas que desejavam passar a noite toda dançando. Porém, hoje o perfil do consumidor é mais abrangente: tanto jovens e estudantes quanto outras pessoas de diferentes idades fazem uso dessa bebida para os mais diversos fins.

sábado, 20 de novembro de 2010

ALIMENTOS QUE FAZEM BEM AO CÉREBRO

Existem alimentos funcionais que protegem o cérebro. Eis alguns:
  • ANTIOXIDANTES: Vegetais ricos em betacaroteno (como cenoura, beterraba e rúcula) e flavonóides (soja e cebola), bem como maçã e frutas cítricas, são antioxidantes.
  • COLINA: Presente sobretudo na gema do ovo, contribui para a neurogênese.
  • GLUTAMINA: Encontrada na clara de ovo, é fundamental para compor o DNA.
  • MINERAIS:

    Magnésio: encontrado nas folhas e nas oleaginosas, auxilia nas transmissões nervosas e protege o cérebro do efeito tóxico de aditivos químicos.

    Zinco - presente em ostras, nozes e castanha-do-pará, combate os radicais livres e beneficia o trabalho dos neurotransmissores.
  • ÔMEGA 3: Favorece o nascimento de neurônios e protege os já existentes, melhora a função cognitiva, afasta o mau humor e diminui a ansiedade. O DHA, um tipo específico de ômega 3, previne o Alzheimer.
  • VITAMINAS DO COMPLEXO B: Presente em grãos, verduras e cereais, a vitamina B1 facilita a absorção da glicose; a B12, encontrada no leite e derivados e nos ovos, favorece a memória; o ácido fólico, encontrado nas verduras verde-escuras e nos cereais integrais, reduz a queda cognitiva.
  • VITAMINA D: Tendo como principais fontes o sol, peixes e leite, atua na renovação dos neurônios.
  • VITAMINA E: Encontrada em óleos vegetais, ovos e nozes, protege o cérebro, reduzindo a incidência do mal de Alzheimer.
COM UMA DIETA EQUILIBRADA
Adotar uma dieta equilibrada, rica em vegetais crus e grãos integrais, faz bem à saúde.

Evite carne, sobretudo churrasco, pois, durante o cozimento das carnes brancas e vermelhas, formam-se compostos químicos chamados aminas, que se unem ao cromossomo do neurônio e desligam alguns genes fundamentais para a célula, levando à degeneração desta. Aos poucos, isso afeta a capacidade de pensar e de recordar.

Lembre-se: Quanto mais tempo a carne fica exposta a altas temperaturas, maior a quantidade de aminas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

COMO ABAIXAR OS NÍVEIS DE HOMOCISTEÍNA

A homocisteína é medida por meio de um simples exame de sangue.
O nível de homocisteína saudável é menor do que 12 umol/L.
Se você não tem maiores riscos para desenvolver doenças cardiovasculares e não tem aterosclerose, não há problemas em ter um nível de homocisteína entre 12 e 15 umol/L.
Porém, enquanto há estudos em andamento sobre o assunto, é melhor ter os níveis de homocisteína dentro dos limites normais, devido ao risco de doenças cardíacas.

COMO ABAIXAR OS NÍVEIS DE HOMOCISTEÍNA

Comer mais frutas e vegetais (especialmente os de folhas verdes) pode ajudar a baixar os níveis de homocisteína, aumentando a quantia de folato em sua dieta alimentar. As fontes de folato são cereais, lentilha, aspargo, espinafre e feijão.
Se o ajuste na sua dieta não está diminuindo o suficiente o nível de homocisteína, o seu médico vai orientá-lo a tomar folato, além de vitamina B6 e vitamina B12.
Em torno de 5 miligramas diários de uma vitamina do complexo B chamada ácido fólico são suficientes para baixar a taxa de homocisteína para valores próximos aos normais e restaurar a capacidade de as artérias se dilatarem.

Lembre-se: Se os níveis de homocisteína de seu organismo forem altos, você deve fazer a checagem regularmente, ou seja, de duas a três vezes por ano.

RECOMENDAÇÕES

Além dos fatores genéticos, que podem estar relacionados aos altos níveis de homocisteína no sangue, os estudos apontam para as deficiências de vitaminas do complexo B (B6 e B12) e de ácido fólico no organismo.

Os altos níveis de homocisteína podem ser evitados com uma dieta alimentar adequada em ácido fólico, um tipo de vitamina presente em vegetais de folhas verdes, gema de ovo, gérmen de trigo, carnes magras, suco de frutas cítricas e cereais.

Não se deve esquecer que para a prevenção das doenças cardiovasculares, todas as medidas geralmente citadas, como praticar exercícios físicos e deixar de fumar, são fundamentais.
Você também pode saber um pouco mais, visitando os sites abaixo.

Fonte(s):

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vitamina D Deficiência, excesso, importância, fontes e alimentos ricos


Vitamina D é um grupo de pró-hormônios lipossolúveis, sendo que as duas formas principais são a vitamina D2 e vitamina D3. A vitamina D3 é produzida pela pela exposição ao sol, especificamente à radiação ultravioleta B. 
Vitamina D desempenha papel importante na manutenção dos sistemas dos órgãos:
* Regula os níveis de cálcio e fósforo no organismo promovendo sua absorção dos alimentos nos intestinos e a reabsorção de cálcio nos rins.
* Promove a formação óssea e mineralização, sendo essencial para um esqueleto forte. Porém, em níveis muito altos, promove a reabsorção dos ossos.
* Afeta o sistema imunológico promovendo a imunossupressão, fagocitose e atividade anti-tumor.
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Fontes e alimentos ricos em vitamina D

Poucos alimentos são naturalmente ricos em vitamina D, e em muitos países a maior parte da ingestão dessa vitamina vem de produtos fortificados como leite, leite de soja e cereais. O ingestão recomendada de pelo U.S. Dietary Reference Intake para crianças e adultos até 50 anos é de 5 microgramas por dia (200 UI/dia). A recomendação aumenta para 10 microgramas/dia (400 UI/dia) para pessoas entre 50-71 anos de idade e para 15 microgramas/dia para idosos acima dos 70 anos.
A época do ano, latitude e cobertura de nuvens afetam a exposição aos raios solares e a síntese de vitamina D na pele. Desta forma, é importante para pessoas com limitação de exposição ao sol incluir boas fontes de vitamina D na dieta. Além dos alimentos fortificados com vitamina D, fontes naturais incluem óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, bagre, sardinha, atum, cavalinha), cogumelos e ovos.
Deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D pode ser decorrência de ingestão inadequada com exposição insuficiente à luz solar, desordens que limitam sua absorção, condições que dificultam a conversão de vitamina D em metabólitos ativos, ou raramente por desordens hereditárias. Deficiência de vitamina D resulta em prejuízo da mineralização óssea e ocasiona doenças nos ossos --- raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos --- e possivelmente contribui para a osteoporose.
Doenças causadas pela deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D pode causar várias doenças dos ossos como:
* Raquitismo - doença infantil caracterizada pelo crescimento impedido e deformidade dos ossos longos.
* Osteomalacia - desordem que enfraquece os ossos e ocorre exclusivamente em adultos caracterizada pela fraqueza
muscular proximal e fragilidade óssea.
* Osteoporose - condição caracterizada pela redução da densidade mineral dos ossos e fragilidade óssea.
A falta de vitamina D também pode ter ligação com aumento da susceptibilidade a várias doenças e condições crônicas como tuberculose, pressão alta, câncer, esclerose múltipla, depressão, esquizofrenia.
Excesso de vitamina D

Os níveis de concentração de vitamina D em pílulas e alimentos são muito pequenos para causar toxidade em adultos. A maior parte de casos de excesso de vitamina D ocorreram devido a acidentes manufatureiros e industriais. A exposição ao sol por longos períodos não causa excesso de vitamina D. Alguns sintomas de intoxicação por vitamina D são resultado de hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue) causada pelo aumento da absorção de cálcio pelo intestino. Intoxicação por vitamina D pode causar pressão alta, perda de apetite, náusea e vômito. Esses sintomas geralmente são seguidos por produção excessiva de urina, sede elevada, fraqueza, nervosismo e eventualmente insuficiência renal. O tratamento para intoxicação por vitamina D inclui descontinuar a suplementação vitamínica e restringir a ingestão de cálcio.




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